Seja bem-vindo ao portal: Amplitude News

NOTÍCIAS

Araras-canindé resgatadas após acidente com caminhão e choque em rede elétrica estão internadas em hospital veterinário em MT

Duas aves foram resgatadas neste mês, uma em Alta Floresta e outra em Colíder. As aves passaram por radiografia e seguem em tratamento.

Data: Terça-feira, 18/06/2019 16:31
Fonte: G1 MT

Duas araras-canindé foram resgatadas no município de Alta Floresta e Colíder, a 800 km e 648 km de Cuiabá, e encaminhadas ao Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Sinop, a 503 km da capital. As aves passaram por radiografia na segunda-feira (17) e continuam em tratamento.

De acordo com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), a primeira arara resgatada foi em Alta Floresta. O animal se chocou na fiação da rede elétrica e caiu em uma casa.

A outra foi resgatada em Colíder também pela equipe do núcleo regional da Sema em Alta Floresta e o animal havia batido em um caminhão e caído na pista.

Segundo a Sema, os animais foram resgatados após denúncia de moradores. A equipe da secretaria foi até o local e fizeram o resgate dos animais. que foram encaminhados para o hospital veterinário.

No hospital, as araras vão passar por exames e prosseguirem com tratamento adequado, como a ambientação e conduta terapêutica.

Os profissionais do hospital vão estudar qual o destino das araras após a recuperação. O intuito é que possam ser soltas novamente a natureza para viver no habitat natural.

 

Espécie

 

A arara-canindé também é conhecida como arara-de-barriga-amarela, arari, arara-amarela, arara-azul-e-amarela, araraí e canindé, é uma das mais conhecidas representantes do gênero Ara, sendo uma das espécies emblemáticas do cerrado brasileiro e importante para muitas comunidades indígenas.

Apresenta cauda longa, tons azuis no dorso e amarelo dourado da face até a cauda.

A ave se desloca por grandes distâncias durante o dia e, em certos períodos do ano, migra em busca de comida. Alimenta-se de frutas, sementes e nozes.

Elas constroem os ninhos geralmente entre dezembro e maio e em troncos de palmeiras mortas. Essas aves habitam o interior e bordas de florestas altas desde a Amazônia até o Paraná.