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Governo se reúne com deputados e deve apresentar proposta para o fim da greve na 5ª feira.

Estado não tem dinheiro para o RGA.

Data: Terça-feira, 30/07/2019 14:46
Fonte: UCMMAT/Dayane Senna
O governador Mauro Mendes (DEM) indicou que poderá fazer uma proposta aos servidores da secretaria de Educação para encerrar a greve, que já dura mais de 60 dias. Isso após a aprovação do projeto de revisão dos incentivos fiscais. A informação foi confirmada por deputados que participaram de uma reunião sobre o assunto com o chefe do Executivo na tarde de segunda-feira (29).
 
O encontro aconteceu no Palácio Paiaguás e contou com a presença dos deputados estaduais Ludio Cabral (PT), Valdir Barrando (PT), Janaina Riva (MDB), Max Russi (PSB), além da deputada federal Rosa Neide (PT).
Segundo os parlamentares, o governador declarou que enxerga uma luz no fim do túnel após a aprovação dos incentivos e solicitou um estudo à secretaria de Fazenda (Sefaz), para já apresentar até a próxima quinta-feira (1) uma proposta aos professores.
 
“Conversamos bastante com o governador e ele colocou claramente que o Estado agora tem outro desenho, outro cenário a partir da votação na Assembleia sobre o PL que revisa os incentivos fiscais. Diante disso, ele pediu um estudo da Sefaz e combinou com nós que até quinta-feira ele já tenha este cenário mapeado e nós vamos sentar”, explicou a deputada federal Rosa Neide ao sair do encontro.
“Ele é muito cuidadoso no sentido de dizer que ele só vai se pronunciar pessoamente sobre alguma proposição depois deste estudo. Mas ficou neste momento encaminhado e vamos aguardar mais uma semana para o governo fazer uma coisa bem objetiva, dentro da realidade do Estado para conversar com a categoria”, afirmou.
 
Em greve desde o dia 27 de maio, os professores da rede estadual têm como principais reivindicações a concessão do pagamento de 7,6% de aumento aos professores e o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA).
Desde o início do mês de julho, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) tem organizado várias ações, além da greve, para pressionar o governador, como manifestações nas ruas e a instalação de um acampamento na Assembleia Legislativa. 
 
O governador, no entanto, sempre se posicionou contrário ao reajuste, demonstrando que está impedido legalmente pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LFR).