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2ª fase da Operação Trypes resulta na destruição de maquinário e implosão das cavas em Aripuanã

Data: Quarta-feira, 09/10/2019 14:24
Fonte: Top News

A Polícia Federal, atuando desde segunda-feira, 07 de outubro, na 2ª fase da Operação Trypes em cooperação conjunta com forças de segurança do Estado de Mato Grosso, que conta com o apoio dos servidores da Sema, Ibama e outros órgãos do controle ambiental, objetivaram no cessar das atividades de um garimpo ilegal em Aripuanã.

De acordo com o delegado de Combate ao Crime Organizado da Policia Federal, Carlos Henrique Cotta D'Ângelo, afirmou que o processo que desocupação do garimpo de extração de ouro irregular em Aripuanã deve ser finalizada nesta quinta-feira (10). Ainda de acordo com ele, agentes da Policia Federal trabalham na destruição dos bens que ocupam a área.

“Nos últimos três dias, realizamos o processo de destruição de maquinário e implosão das cavas. Nós não temos prazo para encerrar essa atividade, mas acreditamos que mais tarda nesta quinta-feira, a ordem judicial esteja totalmente cumprida no município”, disse o delegado da PF Carlos Henrique.

Ainda de acordo com o delegado os órgãos de controle ambiental tanto do Estado quanto o da união, estão trabalhando consistentemente durante toda essa etapa coletando dados, fazendo as medições, as mensurações para apresentar ao final um estudo técnico com relatórios e laudos periciais, que vão indicar o tamanho da destruição de danos e responsabilizar quem de fato está envolvido com essa destruição.   

O delegado informou que em razão aos tumultos criados e principalmente de mentiras propagadas, das inverdades irradiadas nas redes sociais, as forças de segurança estaduais vão permanecer por tempo indeterminada no município, até que as coisas se acalmem e as pessoas realmente entendam. Elas devem procurar seus interesses, de forma pacifica e ordeira com representantes devidamente legitimados e perante os poderes constituídos.

“A Policia Federal não tem o poder para decidir nada relativamente aos interesses dos garimpeiros, simplesmente cumpre uma determinação judicial que esta baseada na lei vigente no Brasil que não autoriza esse tipo de atividade que estava sendo executada no município. Houve uma investigação, por isso saiu à ordem judicial, seguindo da ação policial, agindo dentro de uma sequencia e legalidade” enfatiza Dr. D'Ângelo.

Também ressalta que as hostilidades contra as empresas que atua na cidade na atuação de extração mineral, não faz sentido algum, já que elas também estão sendo obrigadas judicialmente a dar todo o apoio, já que no entendimento da justiça, essas empresas e pessoas particulares se omitiram, deixando suas terras ser invadidas e fosse explorada, sem as devidas licenças e outorgas.

Do outro lado

Representantes dos garimpeiros após as manifestações ocorridas ontem, no centro da cidade, disseram que eles queriam apenas conversar com a Polícia Federal e representante da Nexa para que chegassem a um acordo. Eles entendem que o garimpo é ilegal e buscam regulamentar o trabalho para que possam continua a trabalhar na extração de ouro. Reivindicavam apenas um acordo para retirar equipamentos que ficaram no local.