Quando decidi escrever esse artigo, fiz uma rápida busca para pesquisa no Dr. Google, e fiquei perplexa com os resultados que vai desde auxílio para usar PicPay para fazer pagamentos com o dinheiro do auxílio, até formas de utilizar o auxílio emergencial para que a fortuna dure 30 dias.
Está bem claro também nos sites, a quem é devido o auxílio; trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados.
Fiquei bem interessada em um estudo sobre as expressões faciais de pessoas ricas e de pessoas pobres. Na faixa etária entre 18 e 22 anos, segundo os pesquisadores, é possível que as pessoas acumulem experiência de vida suficiente para mudar e modelar, visivelmente, seus rostos.
Existe uma frase antiga que diz: O MUNDO TRATA MELHOR QUEM SE VESTE BEM, se não me engano, nos anos 80, essa frase era usada para a propaganda do jeans da marca Gledson.
Não sei você, mas eu tenho ímpetos de gritar contra a desumanidade, os preconceitos e ditar uma ou duas regras de como as pessoas deveriam respeitar o ser humano, independente de ser rico, pobre, preto, branco, gay ou hetero. Poupe seu fôlego, eu já comecei a poupar o meu!
Existem comportamentos que, simplesmente, são da natureza humana, e, tratar uma pessoa bem ou mal de acordo com o que ela aparenta, não me parece justo.
Você pode mudar (melhorar) a si mesmo. Mas é ingenuidade demais esperar que esse seja o comportamento natural das pessoas à sua volta.
Eu sempre digo que vestir-se bem e adequadamente, muitas vezes pode confundir os olhos humanos.
Porque então as pessoas que enquadram-se nos requisitos para a concessão do Auxílio Emergencial, tem que parecer pobre, tem que mendigar, tem que migalhar?
O auxílio emergencial foi criado para contenção de uma crise e em meio ao isolamento social para instaurar medidas de proteção social e atenuar a crise econômica decorrente da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19).
O fato de o beneficiário vestir-se bem, ter carro, casa própria e viver em sociedade, não o torna menos necessitado.
Cada um sabe de si conhece suas necessidades e exatamente onde seu sapato está apertando, e com consciência irá fazer uso do que receber do governo em “apoio” ao seu sustento.
Ora! Estamos falando de um auxílio de R$ 600,00 (seiscentos reais) mensal.
Vamos imaginar que a pessoa não vá fazer uso desse dinheiro para pagar aluguel, mas tenha gastos com energia, água e saneamento, alimentação e medicamentos, isso, somente o básico. Em uma família de 3 pessoas, esse dinheiro já não aplacará as necessidades. Todos nós sabemos, que R$ 600,00 não supre as necessidades básicas de ninguém.
Em todos as redes sociais noticiam diuturnamente acerca do Portal Transparência, só os desavisados não sabiam que seus nomes estariam a mercê das redes sociais nesse momento, até, porque diga-se de passagem, há uma “briga” insana de eleitores de “direita e de esquerda”, e que, nesse momento, qualquer faísca poderá causar um grande incêndio, e partindo desse princípio, só posso crer, que quem solicitou tal auxilio, ou realmente está precisando e não se importa se noticiarem durante 24 horas nas redes sociais e jornais, ou é absurdamente desinformado.
A bem da verdade, eu acredito, que os “Fiscais do Auxílio”, nem estão preocupados com os auxiliados, se estão mesmo precisando, a preocupação maior, é denegrir o nome e macular a imagem das pessoas, até porque, antes de divulgar inúmeras ofensas, os ditos fiscais, teriam duas opções:
Na verdade, as aves de rapina, não estão interessadas em resolver nenhum problema social, estão sim, afim de difamar, denegrir e humilhar quem já se humilhou requerendo os míseros R$ 600,00.
Não creio que seja fácil expor-se a tal circunstância, acredito que preencher um formulário oferecido pelo governo para auxiliar necessidades financeiras básicas, seja por si só uma humilhação, e uma demanda que ninguém gostaria de ter que passar.
Voltando ao tema do texto, AUXÍLIO EMERGENCIAL X APARENCIA, pondero sobre um novo estudo realizado pela Universidade de Toronto que aponta que a sua grana (e principalmente como você se relaciona com ela) acaba gerando marcas no seu rosto que são, inconscientemente, perceptíveis pelas pessoas que estão a sua volta.
Você é rico ou pobre? Independente da resposta, esse mesmo grupo de pesquisadores canadenses está afirmando: dá para ver na sua cara. Literalmente.
O que posso perceber então, é que “vários” auxiliados, se não são ricos, estão economizando a cara, pois os Fiscais do Auxílio estão na sua mira e você está na berlinda!! Simoni Bergamaschi da Fonseca.
