Paulo Faruk de Moraes se apresentou ao delegado de Juara Carlos Henrique na manhã desta quinta-feira 21. Ele confessou ter matado o agrônomo Silas Henrique Palmieri Maia, de 33 anos, em uma lanchonete no distrito de Novo Paraná, em Porto dos Gaúchos.
O delegado Carlos Henrique disse que o acusado se apresentou como intuito de atenuar a pena, porém, contra ele já tinha um pedido de prisão preventiva expedido pelo juízo da Comarca de Tabaporã. Sendo assim, após ser ouvido, Paulo Faruk de Moraes foi encaminhado para exame de corpo de delito e audiência de custódia e ficou preso.
Sobre a motivação do crime, Paulo Faruk de Moraes alegou ao policial que estava sendo pressionado pela vítima e que entre eles havia uma dívida que seria quitada com soja. As cobranças insistentes irritou Paulo e que ao passar, na segunda-feira, dia 18, por volta das 13h30 na comunidade de Novo Paraná avistou Silas sentado em uma lanchonete.
Com o sentimento de raiva e com a pistola em punho, se dirigiu até a mesa onde Silas estava sentado ao lado de outro rapaz, tocou-lhe no ombro esquerdo e atirou várias vezes no pescoço e na cabeça da vítima. Silas caiu na hora pelo impacto das balas e o companheiro dele saiu em disparada.
O assassino confesso do engenheiro agrônomo declarou ao delegado de Juara que não se lembra de nada e que se sentia como um cego na hora que abordou Silas pelas costas e descarregou a pistola.
Logo em seguida Paulo Faruk de Moraes jogou a arma fora e desapareceu. Silas foi socorrido ao Hospital Municipal de Porto dos Gaúchos e morreu antes mesmo de receber os primeiros socorros.
Silas era um jovem sonhador, estava noivo e de casamento marcado. Teria acabado de construir a casa onde iria morar com a futura esposa, em Sinop, conforme declarações de seus familiares, que residem em Paranaíba, Mato Grosso do Sul, onde o corpo foi enterrado sob comoção por ser um cidadão de bem e amigo de todos naquela cidade.
Veja video e fotos: