Os quatro colegas presos suspeitos de matar o jovem Gabriel Rodrigues do Nascimento, de 20 anos, que estava desaparecido e foi encontrado morto uma fazenda no Distrito de Deciolândia, em Diamantino, a 209 km de Cuiabá, trabalharam normalmente depois do crime.
A informação é da Polícia Civil de Mato Grosso.
O crime ocorreu no sábado (23) e o corpo do jovem foi encontrado nessa terça-feira (26). Ele trabalhava como classificador de grãos de uma empresa multinacional em uma propriedade rural e estava no primeiro dia de trabalho em um armazém de grãos.
De acordo com a Polícia Civil, eles trabalharam e decidiram fazer um churrasco.
Os funcionários ingeriram bebidas alcoólicas e se desentenderam durante o jantar. Gabriel foi morto a facadas pelos colegas e teve o corpo jogado em uma lavoura.
Segundo a polícia, os outros suspeitos participaram do crime ajudando a esconder o corpo. Depois do crime eles continuaram trabalhando na empresa normalmente. Os quatro envolvidos no crime trabalharam com a vítima no dia que tudo aconteceu.
Foram presos Fernando Silveira de Souza, de 34 anos, Jose Valdo da Silva Soares, de 22 anos, Odair José da Silva, de 34, e Jackson Manoel de Macena Cordeiro, de 21 anos. Fernando é apontado como a pessoa que matou a vítima. Os demais teriam ajudado a esconder o corpo.
Ele foi preso quando tentava fugir de carona com um caminhoneiro. Ao ser abordado pela polícia ele confessou o crime.
A empresa onde Gabriel trabalhava disse que só vai se pronunciar depois do resultado da perícia. O gerente do armazém, João Pscheidt, lamentou o que aconteceu e disse que está à disposição da polícia.
Ele disse que os funcionários são orientados a não consumir bebida alcoólica na empresa, mas confirmou que na noite do crime teve churrasco e cerveja.
O corpo do jovem foi encontrado a aproximadamente 200 metros do alojamento onde todos os funcionários ficavam. Eles ainda vão prestar depoimento na delegacia.
A mãe de Gabriel, Valdirene Rodrigues, está muito abalada.