A falta de gás natural em Mato Grosso causa prejuízos a donos de veículos, proprietários de oficinas e de postos de combustível. A Âmbar Energia, controladora da Usina Termelétrica de Cuiabá - Mário Covas - e do Gasoduto Bolívia-Mato Grosso, suspendeu as atividades da empresa em abril de 2018.
Desde então quem instalou o kit para abastecer o carro com gás sofre com prejuízo e com a incerteza de quando terão novamente o combustível disponível no estado.
A diretoria da MT-Gás tem uma reunião marcada com a Petrobrás, no rio de janeiro, no dia 18 de março. O governador Mauro Mendes (DEM) também deverá estar presente.
Mato Grosso tem uma única oficina autorizada e homologada pelo Inmetro que pode desinstalar os kits de gás natural.
Quem investiu na instalação do gás natural no veículo agora não consegue passar pela vistoria do Detran, que exige o botijão cheio.
O problema começa na Petrobras, que importa o gás da Bolívia, e rompeu o contrato com a Âmbar, transportadora do produto até a capital.
A empresa foi citada na Operação Lava Jato. Depois da suspensão das atividades da Usina Termelétrica de Cuiabá, a GásOcidente, subsidiária da Âmbar, alegou que a operação não compensa sem a usina, o maior consumidor.
Nesse período, os 12 postos autorizados foram parando de oferecer o serviço. Atualmente somente dois oferecem o produto.
A MT-Gás entrou com uma ação na Justiça pedindo a volta do transporte do gás natural. Ainda não há uma decisão final. Hoje são mais ou menos 1,5 mil usuários, entre taxistas, motoristas de aplicativo e particulares que não podem mais esperar.