Conforme nota publicada pela Secretaria de Saúde de Juína sobre a MENINGITE, processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Entre os agentes infecciosos, as meningites bacterianas e virais são as mais importantes do ponto de vista da saúde pública e clínico, devido a sua magnitude, capacidade de causar surtos e, no caso da meningite bacteriana, a gravidade. As quais podem ser provocadas por bactérias, vírus, fungos, protozoários além de outros fatores, a meningite mais grave são as de origem bacteriana e viral incluindo inicio súbito dor de cabeça, febre, convulsão, rigidez do pescoço, náuseas, vômitos, aumento da sensibilidade à luz.
Diante de um caso de meningite em uma criança de 9 anos em Juína a professora doutora Isanete Geraldini Costa Bieski (farmacêutica-bioquímica e coordenadora do curso de farmácia da AJES), com amplo conhecimento em plantas medicinais e fitoterapia clínica, fala da importância da efetivação de políticas públicas, recomendada pela Organização Mundial da Saúde de 1976, e já aprovadas pelo Ministério da Saúde desde 2006 (Decreto 5813/2006), contemplando a fitoterapia e hoje totalizando 28 práticas integrativas (Brasil, 2018) com muitos benefícios para a saúde pública, mais pouco aproveitadas pelos municípios brasileiros.
A professora desenvolve pesquisas científicas a mais de 15 anos e nos fala sobre uma importante planta medicinal que todos tem em sua cozinha, é isso mesmo, todos tem em casa. Essa planta é o alho (Allium sativum L). inclusive faz parte de vários documentos oficiais de várias partes do mundo (Farmacopeia Brasileira (4ª Edição, Parte II, Fascículo 6); Farmacopeia Americana (USP 35, NF 30). Farmacopeia Vegetal Caribenha. Farmacopeia Portuguesa (8ª Edição). Farmacopeia Espanhola (2ª Edição). Farmacopeia Britânica (2009, Volume III). Monografias da OMS (WHO Monographs on Selected Medicinal Plants). Monografias da Comissão Alemã (German Comission E Monographs); Health Canada. Drugs & Health Products.
O alho é usado a mais de 4000 anos e com muitas evidências de consumo para várias finalidades ao longo dos séculos. E seus estudos científicos foram identificados por Cavallito em 1944 com a identificação do seu importante princípio ativo alicina (CAVALLITO; BAILEY, 1944).
O alho age não somente como um antimicrobiano natural (bactérias, fungos, vírus e protozoários) conforme relata GRUHLKE et al (2010), além de outras ações como antitrombótica, anti-hipertensiva, anticarcinogênica, efeito antidiabética, atividade imunomoduladora, ação antioxidante, atividade anticarcinogênica, atividade imunomoduladora, efeito neuroprotetor contra alzheimer e outras doenças neurodegenerativa e também efeito como alimento funcional (RABINKOV et al., 1998; ANKRI; MIRELMAN, 1999; ARORA; KAU, , 1999; CURTIS et al., 2004; BLOCO, 2010; ILIĆ et al., 2011; MÜLLER et al., 2016; MASOUD et al., 2017). Além do alho estar em todas as residências ele também pode ser encontrado em todas as farmácias e drogarias na forma de cápsulas ou comprimido e sua dosagem diárias deve ser 4000mg (um a dois dentes) dependendo da indicação que deverá vir de um profissional especialista no assunto. Porém diante de ações emergenciais a professora nos fala de sua experiência no uso do alho em si própria e em seus pacientes e recomenda o uso do alho até mesmo in natura dividindo o bulbo de 1 alho em 4 parte para engoli-lo em jejum durante 3 dias e para crianças usar ¼ do bulbo amassado nas refeições ou papinha. Essa dosagem não provoca nenhuma contraindicação.
O alho é tema de um trabalho de conclusão de uma acadêmica de enfermagem da AJES, Luzia Auxiliadora Silva
Por tanto cobre de seu médico as orientações para uso seguro e racional, ou procure a professora Isanete Bieski no Consultório dentro da Clínica Escola da AJES.
A professora disponibiliza alguns dos artigos utilizadas em suas pesquisas e deixa seu contato para qualquer dúvida e esclarecimento (66) 984441077 e e-mail isabieski20@gmail.com
