A dona de casa Alexandra Jorge Rodrigues, de 34 anos, morreu no domingo (17), em Chupinguaia (RO), na região do Cone Sul. De acordo com o marido dela, Charles Pereira de Sá, de 33 anos, a morte foi causada por um remédio para emagrecer. A Polícia Civil investiga o caso.
O casal morava em uma fazenda, onde o homem trabalha como vaqueiro. Ele contou que a mulher estava insatisfeita com o peso e adquiriu o produto, após buscar informações com uma conhecida. Elas negociaram o emagrecedor por meio de um aplicativo de mensagens.
No frasco do produto, diz que há 45 cápsulas, e a mulher já teria tomado 40 delas. Segundo os familiares, ela chegou a perdeu cinco quilos numa semana. “Deixo um alerta para que as pessoas não comprem esses remédios ‘fundo de quintal’. Perdi minha esposa, que eu amava muito, por causa desse remédio. Depois que ela começou a tomar esse remédio, começou a passar mal e chegou nisso. Para mim ela estava linda do jeito que era”, enfatiza o marido.
Segundo Charles, ela preparava o jantar, quando caiu. Ele levou a vítima até o hospital, mas ela já chegou sem vida na unidade de saúde. O corpo passou por necropsia na manhã desta segunda-feira (18) em Vilhena (RO) e foi levado para o município de Alta Floresta do Oeste (RO), onde será velado e sepultado. Ela deixa três filhos.
A reportagem ligou para a suspeita de ter vendido as cápsulas para a vítima. Ela alegou que o produto não é medicamento e sim um complemento emagrecedor natural que não precisa de receita médica. A mulher ainda destacou que faz uso do produto há mais de dois anos e nunca teve problemas de saúde.
A reportagem perguntou onde o produto é fabricado e também pediu o contato do responsável técnico. Contudo, ela afirmou que não tinha conhecimento dessas informações.
Gazeta MT/Eliete Marques