Cinco pessoas foram presas em flagrante na manhã desta quinta-feira (28) em Mato Grosso na operação que apura crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet.
De acordo com a Gerência de Combate aos Crimes de Alta Tecnologia (Gecat),essa é a quarta fase da operação Luz na Infância, que é resultado de um esforço nacional de combate ao crime.
Foram cumpridos 6 mandados de busca e apreensão em Cuiabá, Nova Olímpia (207 km de Cuiabá) e Colíder (a 648 km da capital). Em 5 deles ocorreram prisões em flagrante após a polícia encontrar materiais ilegais, como fotos e vídeos de crianças e adolescentes em situação de exploração sexual.
Os endereços dos alvos foram três casas, no bairro Jardim Aclimação, no CPA 3, Coophema, e uma empresa no bairro Jardim Itália.
Nas residências, os policiais civis localizaram arquivos e imagens de pedofilia, contento imagens pornográficas, envolvendo crianças e adolescentes. Três moradores foram presos em flagrante.
No quarto endereço alvo do mandado, uma empresa no bairro Jardim Itália, os investigadores de polícia apreenderam equipamentos e computadores com links, os quais foram entregues à Politec para serem periciados.
No interior de Mato Grosso, os policiais civis também prenderam em flagrante duas pessoas, nas buscas e apreensões. Tanto na cidade de Nova Olímpia quanto em Colíder, foram apreendidos materiais contento imagens e arquivos de crimes de pedofilia. Todo material apreendido será periciado.
As cinco pessoas, todos do sexo masculino, foram presas e autuadas no Artigo 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.
Foram 41 policiais civis, de diversas delegacias, envolvidos na operação no estado.
As penas para os crimes investigados variam entre 1 e 8 anos de prisão. Quem armazena material de pornografia infantil tem pena de 1 a 4 anos de prisão. Para quem compartilha, a pena é de 3 a 6 anos de prisão. A punição aumenta para 4 a 8 anos de prisão para quem produz esse tipo de material.