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Justiça determina internação de mulher que tentou invadir escola e agredir alunos com facão em MT

Paciente está no CAPS do município e aguarda vaga em uma unidade estadual de tratamento. Escola chegou a suspender aulas na sexta-feira, para garantir a segurança de alunos e funcionários.

Data: Terça-feira, 02/04/2019 10:52
Fonte: G1 MT

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), por meio da Comarca de Sinop, a 503 km de Cuiabá determinou, na sexta (29), a internação da mulher, que teria problemas psíquicos, que teria tentado agredir alunos da Escola Estadual Olimpio João Pissinati Guerra, com um facão, na semana passada.

A mulher, cuja identidade não foi identificada, já foi encaminhada para um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do município. De acordo com a coordenadora, Amanda Machado Maciel, a paciente foi cadastrada na Central de Regulação do Estado e aguarda uma vaga em uma unidade estadual de tratamento psicológico.

"Enquanto ela aguarda, permanece no CAPS, onde estão sendo ministrados todos os remédios de ela necessita, no horário, ordem e dosagem recomendadas. Coisa que ela não fazia, porque mora sozinha", explicou ela.

 

O caso

 

A mulher, que mora a cerca de 50 metros da escola, teve um surto na terça-feira (26) e tentou invadir a escola, armada com uma facão.

Entretanto, algumas crianças viram que ela se aproximava e chamaram a funcionária, que rapidamente fechou o portão. A técnica administrativa, Francisca Costa Silva, disse que estava próximo ao portão e teve que segurá-lo com força.

"Ela estava quase entrando, então eu fiquei segurando o portão, porque ela tem muita força. Eu não tinha visto que ela estava com o facão, até que ela quase me acertou no rosto", contou a funcionária.

Através de vão que tem no portão, Francisca conseguia ver a mulher.

"Ela dizia que ia entrar e matar as crianças, depois ela olhou pra mim e disse que ia me matar e depois matar as crianças", afirmou ela.

A diretora da escola registrou um boletim de ocorrência e fez um documento que foi assinado por funcionários e pais. O abaixo-assinado foi encaminhado para a Promotoria de Justiça.

A direção da escola chegou a suspender as aulas na sexta-feira, para garantir a segurança dos alunos e funcionários.