A concessionária de energia elétrica de Mato Grosso anunciou, na terça-feira (2), o reajuste de 11,29% na tarifa. O novo percentual passa a valer a partir de 8 de abril, entretanto, os consumidor só vai sentir o impacto da conta a partir de maio.
De acordo com o diretor-presidente da concessionária, Riberto José Barbanera, um dos fatores que ocasionaram o aumento foi a compra de energia de usinas térmicas. Essa compra, que antes era menor, foi impulsionada pelo aumento no consumo.
"A expansão das cidades, a aquisição de eletrodomésticos e eletrônicos contribuem para o aumento do consumo, consequentemente, maior o volume de energia a ser comprado, e aí compra-se de quem tem para vender, neste caso, as usinas térmicas, à base de petróleo, que tem um custo mais alto", explicou ele.
Em razão desses fatores, os custos para compra de energia por parte de distribuidora ficou mais alto em 2018 e tende a continuar elevado em 2019.
"Essa transação é responsável por 10,45% do reajuste da tarifa. Além disso, temos um percentual de 0,13% referente ao transporte e 3,02% que é a parte da distribuição", destacou.
No entanto, segundo ele, para amenizar o impacto da tarifa na conta do consumidor, são retirados os encargos setoriais, que correspondem a 2,31%. Logo, essa conta toda implica num reajuste tarifário de 11,29%.
Dessa forma, segundo a concessionária, o impacto deste percentual na fatura de energia vai ser maior ou menor, de acordo com o comportamento de consumo de casa cidadão.