O jovem Alex Farias Moça, de 34 anos, foi localizado em Cuiabá cinco anos após desaparecer de casa, em Manaus (AM). O reencontro com a mãe foi registrado nesta segunda-feira (15), no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
Alex, que é deficiente auditivo e possui deficiência intelectual, se apresentava cono André Gomes Ferreira.
No dia 11 de janeiro de 2019 ele procurou a Defensoria Pública e disse que tinha perdido seus documentos e precisava tirar a segunda via do Registro Geral (RG). Na ocasião, ele disse que se chamava André Gomes Ferreira. Porém, desde o início foi muito difícil para a Defensoria atendê-lo em função das limitações e dificuldades de comunicação.
Uma das assistentes sociais que atuou no atendimento, Eluidil Fontes, explica que ele não conhece a língua de sinais e não é alfabetizado, o que os levou a se falarem com gestos, dificultando o entendimento sobre o que ele precisava. O próximo contato foi no dia 21 do mesmo mês. Na ocasião, ele foi informado que precisaria trazer um boletim de ocorrência registrando o extravio dos documentos.
A partir de então, Alex passou a procurar a Defensoria diariamente para conseguir seus documentos e a equipe multidisciplinar do órgão, composta por defensores, assistentes sociais, assessores jurídicos e psicólogas, decidiu procurar a Delegacia de Homicídios e Pessoas Desaparecidas (DHPP) para pedir ajuda na divulgação de sua imagem.
No dia 18 de fevereiro deste ano, o Núcleo de Pessoas Desaparecidas de Cuiabá, recebeu informações da Defensoria Pública do Amazonas, relatando que André, na verdade se chamava Alex e que ele fazia parte do banco de dados de pessoas desaparecidas da Polícia Civil daquele estado. A Defensoria do Amazonas atende a mãe de Alex.
A Defensoria do Amazonas conseguiu passagens aéreas para Dagmar buscar o filho e também, para levá-los de volta para casa.