A delegada Anaíde Barros, titular da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), disse que o caso do adolescente que ameaçou cometer um atentado na Escola Estadual José de Mesquita, localizada no bairro Porto, em Cuiabá, era preocupante. A Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do menor na manhã desta quarta-feira (17).
“Veio à tona esta questão da Escola José de Mesquita, que já era uma situação preocupante. Temos esta promessa do Estado de endurecimento destas ações, para que não prossiga estas ameaças que tiram a paz da comunidade escolar. O intuito do Estado é reestabelecer isto. Temos endurecido as medidas”, pontuou Anaíde Barros.
A delegada ainda revelou que o adolescente da Escola José de Mesquita tem dificultado o comparecimento na unidade. “Por isso, representamos e foi concedido o mandado. As buscas foram feitas para pegar os objetos que ele utiliza para ameaças e outras coisas que podem contribuir para as investigações”.
Segundo a delegada, existem outros casos semelhantes que já tiveram os inquéritos concluídos. Porém, antes não era oferecida uma exposição maior. Nesta manhã, um adolescente estava prestando declarações na unidade especializada.
José de Mesquita
Mais um caso de ameaça de ataque a unidades escolares foi registrado pela Delegacia Especializada do Adolescente (DEA). Desta vez, o alvo seria a Escola Estadual José de Mesquita, localizada no bairro Porto, em Cuiabá. Por conta do fato, a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão contra o suspeito, nesta quarta-feira (17).
O mandado foi cumprido no bairro Construmat, em Várzea Grande. O garoto teria ameaçado os colegas que estudam na unidade escolar. Por conta disto, também foram apreendidos computadores e celulares na residência do menor.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que adotará medidas enérgicas em casos de ameaças em redes sociais a escolas no Estado de Mato Grosso. Todo infrator ou infratores e seus pais serão responsabilizados criminalmente pelas disseminações das promessas de ataques nas unidades de ensino, em qualquer município do Estado.
Também haverá cobrança de valores financeiros dos prejuízos gerados pela mobilização das forças de segurança, para apuração de fatos até então, todos averiguados como inverídicos, tratados pelos envolvidos como “brincadeira de mau gosto”. No entanto, na Segurança Pública são vistos com atos de ameaças e de apologia ao crime, passíveis de responsabilização criminal.