A estudante Kauani Cristhiny Soares Rodrigues, de 6 anos, foi encontrada morta na noite desta segunda-feira (22), após ficar cinco dias desaparecida em Mongaguá, no litoral de São Paulo. O corpo da menina foi localizado em região de mata, informou a polícia. Um suspeito foi detido.
O sumiço de Kauani foi notado pela própria mãe, Diana Soares de Lira, de 34 anos, ao entrar no quarto dos dois filhos e não mais encontrá-la, na madrugada de quarta-feira (17). A residência estava com a porta aberta, mas a menina não foi achada na casa, nem nas proximidades.
Cães farejadores, pertencentes a Guarda Civil Municipal de Itu e Itupeva, no interior paulista, auxiliaram nas buscas nesta segunda-feira, quando o corpo dela foi encontrado após investigação da polícia. A menina estava parcialmente vestida em uma vala, na avenida Sorocabana.
A vala localiza-se em meio a um matagal a, aproximadamente, 10 quarteirões de onde a menina morava com a mãe e com o irmão. O local foi isolado para o trabalho da perícia. O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande, responsável pela região.
Um homem, suspeito de estar envolvido com a morte da menina, foi detido por investigadores. Oficialmente, a polícia ainda não divulgou detalhes sobre a identidade do suspeito, a relação dele com a família da vítima e as reais circunstâncias do crime.
A Guarda Municipal de Mongaguá, que integrou as buscas, confirmou, no início da noite, a morte de Kauani por meio de um comunicado nas redes sociais da prefeitura:
Kauani desapareceu enquanto dormia na madrugada de quarta-feira (17). Por volta das 2h, a mãe notou que a filha não estava no quarto e que a porta da frente da casa estava aberta. A residência localiza-se no bairro Parque Marinho, nas proximidades plataforma de pesca.
"Quando foi 1h, o meu outro filho começou a chorar, eu fui botar ele pra dormir comigo. Quando fui colocá-lo de volta na cama dele, às 2h, a cama da Kauani estava vazia, ela tinha sumido e a porta da frente da casa estava aberta", relatou a mãe, que acreditava em sequestro.
Diana acionou a Polícia Militar e, desde então, familiares, conhecidos e voluntários realizaram buscas pela menina em bairros do município. Um boletim de ocorrência de desaparecimento foi registrado no 2º Distrito Policial de Mongaguá, que passou a investigar o caso.
No domingo (21), o delegado Francisco Wenceslau, titular do 2º DP, relatou as linhas de investigação que tinham sido traçadas e revelou que cães farejadores seriam utilizados para auxiliar nos trabalhos. A equipe dele também analisou imagens de câmeras de monitoramento.