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Associação realiza sonho de garoto com síndrome rara ao construir casa na árvore

Data: Sexta-feira, 26/04/2019 09:06
Fonte: Olhar Direto

Foi após um pedido do pequeno João, de seis anos, portador da rara síndrome de Duchenne, que a sorrisiense Joeli Gomes da Silveira Machado, 43, decidiu construir uma casa da árvore em seu centro de equoterapia. Ela, que há quase sete anos criou uma instituição filantrópica de equoterapia, vai entregar a casinha no próximo sábado (27).

“No dia do atendimento de equoterapia ele olhou para uma árvore linda que temos perto da pista, e me pediu: ‘Tia, você faz uma casinha na árvore pra mim? Quero dormir com você nela! Vou trazer meu travesseiro e minha coberta para dividir com você’. Não tinha como não se emocionar com o pedido dele, sabendo da patologia e tudo o que ele ainda vai enfrentar devido à doença”, contou Joeli ao Olhar Conceito.

Para construir a casa na árvore, ‘Jô’, como é conhecida, contou com a ajuda de um Moto Clube e da Igreja Adventista da cidade. A obra terminou nesta quarta-feira (24), e no sábado, quando acontece a entrega, o Moto Clube Adventista fará um corredor com as motos, para que João chegue à casinha.

A Associação Sonho Meu foi criada pela família de Joeli há quase sete anos, a partir da vontade de levar melhor qualidade de vida às crianças com deficiência física, mental e emocional, e da paixão pelos cavalos. Hoje, ela atende 77 crianças gratuitamente, com o atendimento de equoterapia e hidroterapia em uma chácara de quatro hectares, com 14 cavalos, em Sorriso (398km de Cuiabá).

“O Sonho Meu é uma associação privada, sem fins lucrativos, filantrópica, de utilidade pública e registrada no Conselho Municipal da Criança e Adolescente (CMDCA). Tem uma diretoria voluntária que trabalha em prol da associação”, explica Joeli. Hoje, a instituição investe no desenvolvimento da criança por meio esporte equestre, com a prova dos três tambores, e treina até paratletas de nível nacional.

João, o garoto que pediu a casinha na árvore, tem síndrome de Duchenne, distrofia muscular. Ele é acompanhado por cardiologista, pnemologista, nefrologista, fisioterapeutas, e outros. “Esse pequeno tem nos ensinado que o hoje é o que importa. Cada atendimento dele é um grande dia, e mais uma oportunidade de amá-lo mais! Acho que é isso que falta na humanidade, amar hoje como se fosse o último dia, ser feliz como se fosse o último dia, servir ao próximo como se fosse o último dia. Porque o amanhã só a Deus pertence”, finaliza a diretora da instituição.

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