Keila Cassiano da Silva registrou na delegacia de Polícia Civil de Guarantã do Note (711 Km de Cuiabá), na terça-feira (7), o desaparecimento da aeronave Paradise, prefixo PU-PPY, que saiu de Espigão do Oeste (RO), com destino Fortaleza (CE), no último dia 29 de abril. Na aeronave estavam o marido dela, Joerli Silvares Teixeira, de 34 anos e o piloto, identificado apenas como Junior. O último contato de Joerli com a esposa foi por volta das 12h30, onde ele mandou uma foto sobrevoando Peixoto de Azevedo (675 Km de Cuiabá), por isso ela acredita que a aeronave tenha caído entre Mato Grosso e o Pará.
A aeronave decolou por volta das 8h. Keila conta que conseguiu contato com o marido somente às 12h, quando ele enviou a foto para ela, mas a ligação estava ruim e ela conseguiu entender somente que eles estavam indo para Redenção (PA) para abastecer a aeronave.
Sem conseguir contato, Keila entrou em contato com o local onde a aeronave seria abastecida, em Redenção, mas foi informada que eles não haviam pousado no local. Desde então ela não tem notícias sobre o paradeiro do esposo.
De acordo com Polícia Judiciaria Civil, a esposa da vítima informou que Joerli comprou um carro do Junior, e que os dois foram juntos na aeronave para Fortaleza (CE), onde Joerli buscaria o veículo. Ainda de acordo com a Polícia Civil, as informações foram repassadas para a Polícia Federal e para a Aeronáutica para serem averiguadas.
O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) informou ao Olhar Direto que recebeu a informação sobre o desaparecimento da aeronave, porém não foram acionados pelas equipes de resgate referente a nenhum acidente envolvendo a aeronave. O Serviço de Busca e Salvamento (Salvaero), informou que detalhes sobre o desaparecimento só serão passados para familiares dos desaparecidos.
Outro caso
Familiares procuram informações que levem ao paradeiro do piloto Cleiton Figueiro Rodrigues, de 27 anos, que decolou do Aeroporto Canarinho, em Sinop (a 418 quilômetros de Cuiabá) com destino ao estado do Pará, no dia 1º de Abril. A ocorrência foi registrada após sete dias do desaparecimento.
A irmã do piloto informou que ele estava em companhia de outro homem e que ambos permaneceram no Pará, por uma semana a trabalho, eles ficaram hospedados no mesmo hotel. Após este período, o colega de Cleiton retornou sozinho para Sinop, e alegou que sua esposa estaria grávida e teria passado mal. Desde Cleiton não foi mais visto e a Polícia Civil de Sinop investiga o caso.