O dia 18 de maio marca, no Brasil, o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Esta data, instaurada em 1987 na cidade de Bauru, durante o Congresso de Trabalhadores de Serviços de Saúde Mental, deu visibilidade ao Movimento da Luta Antimanicomial, adotando o lema "Por uma sociedade sem manicômios" e inaugurando uma nova trajetória da proposta de Reforma Psiquiátrica Brasileira. Seus objetivos são, desde então, propor não só mudanças no cenário da Atenção à Saúde Mental, mas, principalmente, questionar as relações de estigma e exclusão que social e culturalmente se estabeleceram para as pessoas que vivem e convivem com os “transtornos mentais”.
Em Juara a data foi antecipada para esta sexta-feira, 17 de maio, para adequar o horário dos servidores do CAPS e até mesmo, porque sábado 18, já há outro evento programado.
Na Praças dos Colonizadores os servidores da Secretaria Municipal de Saúde lotados no CAPS e os pacientes que recebem atendimento fizeram uma programação colocando nas árvores gaiolas improvisadas em garrafas pett simbolizando a liberdade. Participaram do evento, vários sdecretários da Prefeitura Municipal, o prefeirto Carlos Sirena e os vereadores Léo Boy e Ulliane Macarena.
De acordo com a coordenadora do CAPS, Magali da Silva, o evento é para despertar a atenção da comunidade para a causa de quem sofre com problemas mentais.
“Queremos que a sociedade conheça o que é o CAPS, qual tipo de atendimento que fazemos e dizer que os pacientes precisam, acima de tudo, da compreensão da família, dos amigos, das autoridades. Enfim, aos poucos vamos desmontando esta ideia de manicômio e queremos que todos vivam com tranquilidade e com atendimento perto da família. Esta é a proposta do CAPS” argumentou Magali da Silva, para a reportagem do Grupo Amplitude de Comunicação.
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