A estudante Hya Giroto Santos, de 21 anos, sobrevivente de um acidente, ocorrido na Avenida Isaac Póvoas, em dezembro do ano passado, em Cuiabá, fez uma postagem em uma rede social, na sexta-feira (31). Na ocasião ela agradeceu o apoio de familiares, amigos e profissionais de saúde, durante o tratamento. Foi a primeira vez que ela se manifestou após o acidente.
Depois do acidente, a estudante ficou internada 23 dias, passou por quatro cirurgias e atualmente, continua a recuperação em casa.
Na publicação, a estudante agradeceu todas as pessoas que a ofereceram ajudaram de alguma forma, inclusive as que fizeram orações e mandaram mensagens de apoio.
Na época em que estava internada, amigos e familiares de Hya fizeram uma "vaquinha" virtual para arrecadar dinheiro e ajudar a custear o tratamento dela.
Ela disse ainda que está se recuperando, mas é preciso ser paciente, pois o processo de recuperação é longo.
Hya e dois amigos foram atropelados por uma caminhonete em alta velocidade, quando saiam de uma boate, na madrugada do dia 23 de dezembro. De acordo com as investigações, a professora universitária que conduzia o veículo estava embriagada.
A estudante estava acompanhada de Myllena de Lacerda Inocêncio, de 22 anos, morreu no local. Com elas, estava Ramom Alcides Viveiros, de 25, que ficou internado por cinco dias, mas morreu no hospital.
Entretanto, Hya só soube da morte dos colegas, após deixar o hospital. Ela precisou do apoio de psicólogos para receber a notícia.
Rafaela Screndi da Costa Ribeiro, que é professora substituta da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), foi responsabilizada pelo atropelamento. No momento, ela dirigia uma caminhonete e estaria em alta velocidade.
Ela foi detida e liberada sob pagamento de fiança no valor de R$ 9,5 mil, após passar por audiência de custódia. Durante a investigação, a polícia teve acesso a ficha de consumação de Rafaela em uma casa noturna. Segundo o estabelecimento, na lista de produtos consumidos estavam seis garrafas de cerveja.
Rafaela foi autuada por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) qualificado pela embriaguez e lesão de trânsito qualificada por duas vezes por causa da embriaguez.