O ex-deputado federal Victório Galli (PSL) foi exonerado do cargo de assessor especial da Presidência da República, pelo qual recebia mensalmente R$ 16,2 mil.
Conforme Galli, a exoneração já havia sido combinada e foi ele mesmo quem pediu para deixar o cargo porque será remanejado para outra função.
Galli foi condenado em março deste ano a pagar R$ 100 mil a título de danos morais coletivos devido às manifestações preconceituosas a homossexuais.
A ação civil, com pedido de liminar e indenização por danos morais coletivos, foi proposta pela Defensoria Pública de Mato Grosso, que pretendia que o então acusado, fosse proibido de se manifestar acerca da comunidade LGBT durante o trâmite da ação, bem como a condenação ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 500 mil, em razão das constantes manifestações consideradas preconceituosas.
Segundo a decisão, em uma entrevista a uma rádio local, ele disseminou o ódio, inclusive com a utilização de personagens de desenhos animados.
No início deste mês, Galli solicitou o direito à defesa gratuita alegando não ter condições financeiras para arcar com as despesas da ação.