A advogada Mylene Lustosa, de 46 anos, que acusa o ex-secretário de Comunicação da Prefeitura de Cuiabá, o jornalista José Roberto Amador, de 55 anos, de agredi-la, se manifestou, através das redes sociais, e negou que a motivação tenha sido uma gravidez, conforme descreve no boletim de ocorrência. A situação foi registrada na noite da última quinta-feira (20), em um apartamento, no bairro Popular, em Cuiabá, e terminou com as partes encaminhadas para a Central de Flagrantes.
“Gostaria de esclarecer que em nenhum momento houve briga por causa da gravidez. Isso não existe, não é verdade. Foram por questões antigas, que sempre terminavam mal e agora terminaram pior”, afirmou, em uma série de stories postados no Instagram, que desaparecem após 24 horas de sua publicação. O perfil da advogada está em modo público.
Mylene ainda criticou parte da imprensa, que teria veiculado uma foto de uma mulher e atribuído a ela. “É uma pessoa que tem aparelho, nem sei quem é. Não foi legal. Eu gostaria realmente de pedir ao jornalismo em geral, que seja verdadeiro, venda os fatos reais, e não aqueles que dão noticias, curiosidades fúteis”, acrescenta.
A versão de que a motivação da agressão teria sido uma gravidez foi registrada em boletim de ocorrência. A advogada declarou que foi ferida na perna direita e que perdeu um dente na parte superior ao ter sido agredida pelo namorado.
Consta ainda no documento oficial que José afirmou que a advogada teria tentado agredi-lo e jogado um aquário em sua direção, sendo que ele teria apenas se desvencilhado. Com isso, ela teria caído, se ferido com os estilhaços do aquário e sofrido escoriações pelo corpo.
Diante da situação, as partes foram encaminhas à Central de Flagrantes para registro da ocorrência. A vítima também teve que levada à Policlínica do Verdão para receber atendimento médico. A Polícia Civil informou que foi lavrado flagrante nos crimes de lesão corporal e ameaça, no âmbito da Lei Maria da Penha.
O ex-secretário passou por audiência de custódia na tarde de sexta-feira (21), no Fórum de Cuiabá, e foi solto após fiança estipulada de R$5 mil, pela juíza Suzana Guimarães Ribeiro, da Sexta Vara Criminal de Cuiabá.