O corpo da brasileira Giovanna Elias Bardi, de 35 anos, que foi achada morta dentro de um quarto de hotel, em Santiago, no Chile, será liberado para enterro entre cinco e dez dias. O namorado e a mãe dela foram ao país após a morte e acompanham os trâmites para o translado. A causa da morte ainda é desconhecida.
Ao G1, o namorado Leandro Bonello contou que o seguro já autorizou o procedimento, que também é acompanhado pelo consulado do Brasil no Chile.
"Demos entrada no IML e agora depende de liberação. É mais demorado que imaginava. Burocracia deles", diz.
A família foi informada que a certidão de óbito está pronta, mas que ainda não teve acesso ao documento. O namorado acredita que Giovanna teria passado mal no quarto e que não teve tempo de pedir socorro.
"Pelo que a polícia nos passou sobre o caso, ela provavelmente desmaiou devido a uma indisposição e com o tempo foi a óbito."
Em nota, o Consulado-Geral do Brasil em Santiago informou que está acompanhando o caso e prestando assistência consular cabível à família.
Em nota, o Consulado-Geral do Brasil em Santiago informou que está acompanhando o caso e prestando assistência consular cabível à família.
Ainda segundo o namorado, ele esteve no hotel e o quarto em que Giovanna estava seria aquecido por ar-condicionado e não por sistema de gás. Além disso, na porta havia uma placa com a escrita "não perturbe".
Para a TV Globo, a companhia de gás de Santiago informou que não recebeu nenhum relatório ou evento relacionado a hotel nos últimos dias.
A tradutora fazia uma viagem de quatro dias pelo Chile. O último contato com o namorado e a mãe foi feito na noite de quinta-feira (4).
A família se preocupou quando ela não atendeu ligações e não respondeu mensagens já na manhã de sexta-feira.
Segundo Leandro, eles conseguiram entrar em contato com o hotel onde ela estava hospedada e foi informado que não poderiam entrar no quarto. Após insistir, os funcionários a encontraram desacordada e chamaram o resgate.
A última viagem do casal, que estava junto desde maio, foi há um mês para Foz do Iguaçu, no Paraná.
Contudo, Giovanna pretendia ficar quatro dias no Chile e nos próximos meses visitar sozinha o Machu Picchu, no alto da Cordilheira dos Andes, no Peru.
Ela era filha única e morava com a mãe em Sorocaba, no interior de São Paulo. Giovanna era especializada em logística e trabalhava por conta própria com tradução de documentos.