O juiz Marcos Faleiros da Silva, da 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar, intimou os bombeiros militares major Danilo Cavalcante Coelho e tenente Janisley Teodoro Silva, juntamente com o perito Dionisio José Bochese Andreoni, para serem ouvidos na sessão de instrução do julgamento da tenente Izadora Ledur, acusada de torturar e causar a morte de Rodrigo Claro em novembro de 2016. Também foram intimados os cinco juízes militares do caso, para comparecerem à audiência do próximo dia 5 de agosto.
Ledur deveria ter sido ouvida no último dia 30 de abril, mas a sessão foi cancelada. A nova data foi agendada para o dia 5 de agosto, às 14h, no Fórum de Cuiabá. Além da tenente, foram intimadas as testemunhas major Danilo Cavalcante Coelho e tenente Janisley Teodoro Silva, e o perito da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Dionisio José Bochese Andreoni.
Faleiros também intimou os cinco juízes militares do caso: major PM Paulo César Vieira de Melo Junior, major PM Ludmila de Souza Eickhoff, tenente-coronel BM Neurivaldo Antonio de Souza, tenente-coronel BM Abel Rocha da Silva (suplente) e major PM Fabiano Pessoa (suplente). O caso já se arrasta há mais de dois anos.
O caso
Rodrigo Patrício Lima Claro, de 21 anos, ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e faleceu por volta de 1h40 do dia 16 de novembro de 2016. Ele teria sido dispensado no final do treinamento do curso dos bombeiros, após reclamar de dores na cabeça e exaustão. O jovem teria passado por sessões de afogamento e agressões por parte da tenente Izadora ledur.
O Corpo de Bombeiros informou que já no Batalhão ele teria se queixado das dores e foi levado para a policlínica em frente à instituição. Ali, sofreu duas convulsões e foi encaminhado em estado crítico ao Jardim Cuiabá, onde permaneceu internado em coma, mas acabou falecendo.