Um exame de DNA comprovou que a segunda ossada encontrada enterrada no quintal de uma residência em Cuiabá, é de Talissa Oliveira Ormond, de 22 anos. Ela foi morta e enterrada pelo ex-namorado, Adilson Pinto da Fonseca, de 48 anos, que está preso.
O delegado da Polícia Civil, Fausto José da Silva Freitas, que investiga o caso, confirmou nesta sexta-feira (19) que resultado foi positivo para os restos mortais.
No começo do mês a polícia também divulgou que outra ossada encontrada no mesmo local é de Benildes Batista de Almeida, de 40 anos. Ela também foi morta por Adilson, com quem foi casada.
As duas vítimas estavam desaparecidas desde 2013 e 2014, respectivamente.
Benildes estava desaparecida desde o dia 17 de dezembro de 2013. Ela morava da Espanha e tinha voltado ao Brasil, onde passou cinco meses com a família. A filha dela entrou em contato com a Polícia Federal, que não identificou que ela havia saído do Brasil. Ela era ex-mulher do suspeito.
O desaparecimento de Talissa foi comunicado à polícia em 8 julho de 2013, quatro dias depois do sumiço.
Segundo a polícia, a mãe da vítima contou que ela tinha saído para trabalhar em uma empresa de telefonia e não mais deu notícias.
Na empresa, a chefe da vítima informou à mãe que naquele dia ela tinha trabalhado o dia todo e quando saiu havia um rapaz moreno em uma motocicleta a espera dela.
Mas ninguém a viu sair com ele. No dia seguinte, a vítima teria ligado na empresa pedindo socorro. Depois não deu mais notícias.
O caso vinha sendo investigado pela polícia, entretanto, uma denúncia anônima levou os investigadores até a casa do suspeito. Com autorização da Justiça, houve uma escavação e um dos corpos foi encontrado.
Após da localização da primeira ossada, que seria de Talissa, o suspeito confessou ter assassinado Benildes.
A escavação contou com o apoio do Corpo de Bombeiros com cães farejadores, Águas Cuiabá e também de um professor de Geologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Os ossos de Benildes foram encontrados no segundo dia de escavações.