O número de casos de dengue em Mato Grosso praticamente dobrou entre os dias 1º de janeiro e 23 de julho deste ano, com 12.075 registros, em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 6.868.
O boletim epidemiológico foi divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta quarta-feira (24).
Apesar do número total ter praticamente dobrado, em Cuiabá os casos diminuíram de 1.283, em 2018, para 379 em 2019. Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, foi o município com mais de 100 mil habitantes do estado que mais reduziu o número de casos de dengue. Em 2018, foram 1.480 entre janeiro e julho, enquanto que no mesmo período deste ano foram registrados 51 casos.
Já em Rondonópolis, a 218 km da capital, o aumento de registros da doença aumentou de 96 em 2018 para 600 no mesmo período de 2019.
Em Sinop, a 503 km de Cuiabá, o número também aumentou, saltando de 354 em 2018 para 1.336 casos em 2019.
Já em relação a zika, os casos registrados entre janeiro e julho deste ano em Mato Grosso somam 259, enquanto que no mesmo período de 2018 o estado registrou 870 casos.
Em Cuiabá, foram registrados 21 casos em 2019. Já em 2018, foram 216 casos.
Em Várzea Grande, os números caíram de 119 no ano passado para apenas 3 casos nos primeiros sete meses deste ano.
Os casos de chikungunya também diminuíram em Mato Grosso entre janeiro e julho deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Conforme o boletim, foram registrados 645 casos neste ano e, em 2018, foram 13.006 casos.
Neste ano, três mortes já foram confirmadas em Mato Grosso devido à dengue, enquanto outros dois casos estão sendo analisados.
As mortes foram registradas em Confresa, Primavera do Leste e São Félix do Araguaia. Não há registro de mortes por zika e chikungunya em 2019 no estado.