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Homem que assassinou Kaytto é acusado de estuprar preso na PCE

Data: Segunda-feira, 05/08/2019 09:24
Fonte: Olhar Direto

Edson Alves Delfino, de 39 anos, condenado a 35 anos e 3 meses por ter estuprado e matado o pequeno Kaytto Gilherme Nascimento Pinto, de 10 anos, em 2009, foi acusado de ter estuprar um preso de 21 anos na Penitenciária Central do Estado (PCE), no último dia 28 de julho. Um boletim de ocorrências foi registrado e o preso foi remanejado de cela. Em 2012 ele já havia sido acusado de estupro contra outro preso, de 18 anos.
  
De acordo com informações da Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária, ligada à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), o boletim de ocorrência foi registrado às 3h do último dia 28 de julho. Edson Delfino foi acusado de estupro contra um preso de 21 anos, identificado como L.H.O.S., da ala evangélica da PCE.
 
De acordo com o relato, durante a madrugada Edson abordou o jovem dentro da cela em que ambos dormiam e cometeu o crime. O fato foi relatado a um dos pastores da ala e os agentes penitenciários então conduziram o suspeito e a vítima à Central de Flagrantes.
 
Segundo informações da Polícia Civil, Edson foi interrogado e autuado em flagrante, conforme artigo 215 do CP (violência sexual). O caso foi encaminhado à 3ª Delegacia de Polícia do Coxipó, que dará continuidade às investigações. De acordo com a Sesp, Edson foi remanejado da cela.
 
Caso Kaytto
 
O garoto Kaytto Guilherme Nascimento Pinto (10) desapareceu no dia 13 de abril. Ele foi violentado e assassinado em um terreno baldio a 500 metros do Fórum da capital. Edson foi preso na noite do dia 17 em um ônibus com destino a Campo Grande (MS).
 
Ao ser preso, o pedófilo levou os policiais até o local do crime, onde o corpo havia sido deixado. O acusado disse aos policiais que já conhecia o garoto, pois trabalhou como servente de pedreiro em uma obra no condomínio onde o menino morava com a família.
 
Conforme o depoimento do acusado, ele pegou o menino em um ponto de ônibus e para persuadir o garoto ofereceu uma carona de moto até o trabalho do pai do menino. No caminho, o suspeito inventou que precisava pegar um outro capacete que estaria escondido no matagal onde o garoto foi encontrado.
 
Edson já havia sido condenado a 46 anos de prisão por violentar e matar a pauladas um garoto de oito anos em Primavera do Leste (231 quilômetros de Cuiabá). Após cumprir nove anos de pena, foi beneficiado com a progressão de regime, passou para o sistema de albergado.
 
Em 2010, pela morte de Kaytto, ele foi condenado a 35 anos e 3 meses de prisão por violência sexual, assassinato e ocultação de cadáver.