A representante do estado de Pernambuco, Antonia Gutierrez, foi eleita Miss Brasil Gay 2019. O concurso que elegeu a 39ª Miss Brasil Gay foi realizada na noite deste sábado (17) em Juiz de Fora e festa contou ainda com show de Pabllo Vittar.
O título de Miss Júri Popular, que ocorreu com votação realizada através da internet, ficou com a Miss Rio Grande do Sul, Camila Duarte. Eleita pelas demais participantes, a Miss Simpatia foi Narrasha Delatorre, representante do estado de Roraima.
Na eleição da Miss Brasil Gay 2019, ficou em segundo lugar a Miss São Paulo, Radha Vasconcellos, e na terceira colocação, a Miss Mato Grosso, Jennifer Lizz.
A coroa à nova Miss Brasil Gay, Antonia Gutierrez, foi repassada pela vencedora da 38ª edição do concurso Yakira Queiroz, que destacou ao quanto foi importante para ela este ano de reinado e as várias conquistas proporcionadas pela vitória no concurso.
"Com a vitória, atingi o objetivo pretendido e consegui ir a lugares com o meu trabalho que, provavelmente, sem a Yakira, eu não conseguiria sozinho. Além disso, tenho a oportunidade de conhecer lugares incríveis e pessoas maravilhosas que me acompanham e torcem por mim, pelo meu sucesso", revelou.
O evento foi transmitido pela primeira vez ao vivo através da internet no canal oficial do concurso no Youtube. Nesta edição, o Miss Brasil Gay contou ainda com tradução em libras e em audiodescrição para deficientes visuais e auditivos.
De acordo com o coordenador do evento, Michel Bruce, o objetivo do Miss Brasil Gay é lutar em favor dos direitos dos homossexuais no Brasil e posicionar o município na rota de turismo LGBTQI+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transsexuais e intersexuais) nacional e internacional.
O Miss Brasil Gay foi criado em 1976, em Juiz de Fora, pelo cabeleireiro Francisco Mota. Candidatas de 26 estados brasileiros e o Distrito Federal disputam a faixa de mais belo transformista do país. Em 2007, o evento se tornou patrimônio imaterial do município.
A principal regra é que os concorrentes sejam do sexo masculino, não sejam travestis ou transexuais.
O evento ocorre em meio às atividades do Rainbow Fest, organizado pelo Movimento Gay de Minas (MGM), que movimenta diversos setores na cidade com palestras, debates e eventos culturais durante a semana.