Após a Justiça decretar a prisão preventiva do comerciante Leandro José Reis, de 41 anos, a Polícia Civil e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) realizam na tarde desta sexta-feira (30) a reconstituição do assassinato da repositora Hélida Cristina da Silva Fardin, 35 anos.
Leandro teria assassinado Hélida dentro do restaurante que é proprietário, no Centro de Sinop, a 503 km de Cuiabá, e depois jogado o corpo em uma valeta em uma área afastada.
O motivo seria por que Hélida teria ido até o restaurante cobrar uma dívida que o suspeito tinha com o marido dela.
O inquérito desse caso ainda será concluído e a expectativa é que essa reconstituição desvende todos os detalhes sobre esse crime.
Conforme informações do marido da vítima, Hélida teria ido ao restaurante e, em seguida, mandado uma mensagem para o celular do marido dizendo que havia recebido R$ 14,5 mil em um restaurante localizado na Avenida das Embaúbas. Ela também teria afirmado ao marido que já estava voltando para a casa, mas permaneceu desaparecida por cinco dias, até que o corpo foi encontrado.
As buscas pela vítima começaram depois que o marido de Hélida procurou a polícia para registrar o desaparecimento da mulher. À polícia, ele disse que desconfiou da mensagem uma vez que não foi escrita com palavras usadas com frequência pela vítima. Ao tentar ligar para ela, o telefone estava desligado.
Em depoimento, Leandro disse que cometeu o crime após uma discussão com a vítima. O motivo, porém, não foi informado. À polícia, ele disse que usou uma corda nylon para enforcar Hélida. O corpo dela foi colocado em sacos de lixo.
O corpo da vítima foi encontrado no local apontado pelo suspeito.