O crime foi descoberto depois que a Polícia Civil prendeu um peão da fazenda da família em julho. A investigação apontou que a mãe da menina sabia do crime e também acabou presa por explorar a filha. A situação ocorria há dois meses e foi descoberta após uma denúncia.

A menina morava com o suspeito com a permissão da família.

Durante a investigação, foi descoberto que, além de concordar com o relacionamento precoce, o padrasto da menina tirava fotografia dos próprios órgão genitais e mostrava para a menor.

Ainda, ele aproveitava para tirar fotografias da vítima em situação de nudez, em ocasiões em que ela tomava banho ou trocando de roupa.

Segundo o delegado Ruy Guilherme Peral da Silva, o suspeito também atrapalhava as investigações criminais, uma vez que desde que a menor foi tirada da situação de risco, ele a procurava na casa da irmã mais velha, onde ela passou a morar.

Conforme o delegado, o padrasto procurava a menina e dizia que 'a situação seria resolvida e que o peão sairia da cadeia e que eles poderiam voltar a conviver'.

Para o delegado, a conduta do padrasto atrapalharia as investigações e, por isso, também foi preso.