Amor, carinho e respeito são a chave para um casamento duradouro, segundo Benedito Círiaco Vieira de Azevedo e Antônia Madalena de Azevedo, que completaram 70 anos de união no dia 6 deste mês.
O casal vai renovar os votos no próximo sábado (21), na Igreja Nossa Senhora de Sant'Ana, em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, onde se casou, em 1949.
O casal que sempre morou em Chapada dos Guimarães, primeiro na zona rural e depois, na cidade, celebra as Bodas de Vinho com os 11 filhos, sendo quatro homens e sete mulheres, que lhes renderam 22 netos, 10 bisnetos e um tataraneto.
“Graças a Deus foi uma benção que recebi. Uma grande felicidade, muito amor e carinho esse é o segredo. Com muita dificuldade mas nós conseguimos criar nossos filhos e sermos felizes”, disse Antônia.
Apesar das dificuldades inerentes ao casamento, eles dizem que sempre tiveram afeto e respeito e demonstraram os sentimentos.
“Casei na felicidade de estar vivo e com ela”, contou Benedito.
Benedito tem 93 anos de idade e trabalhou como lavrador até se aposentar. Antônia é dona de casa e tem 89 anos.
Segundo a filha do casal, Onildes Vieira do Bom Despacho, os pais são exemplo de vida para a família. “Um grande exemplo. Hoje em dia é difícil um casal ficar juntos com essa idade e por tanto tempo também juntos. Alguns casais ficam viúvos ou se separam no decorrer do relacionamento”, disse.
Onildes contou que Benedito e Antônia são amorosos e sempre estão juntos.
O filho deles Cecílio Marinho Filho contou que os pais são espelho para a família. "Tanto a mãe como o pai sempre foram batalhadores e trabalharam muito. Todos da família têm orgulho deles", disse.
A frase que consta no convite da festa para comemorar as bodas é um versículo bíblico sobre amor e paciência, que tem tudo a ver com a relação deles.
“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.
* Sob a supervisão de Pollyana Araújo