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Suspeito de matar vigilante em condomínio de luxo de MT passa por audiência de custódia e permanece na prisão

Bruno de Lima Pereira, de 27 anos, foi encontrado pela polícia quando andava a pé pela cidade a caminho da casa da mãe dele dois dias após o crime.

Data: Sábado, 28/09/2019 07:40
Fonte: G1 MT

O vigilante suspeito de ter matado uma porteira na terça-feira (24) no condomínio de luxo onde eles trabalhavam em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, teve a prisão temporária convertida em preventiva após passar por audiência de custódia nessa quinta-feira (26).

Segundo o juiz Wagner Plaza Machado Júnior , que analisa o caso, há provas da materialidade e indícios de autoria, sendo necessária a prisão preventiva para a garantia da ordem pública decorrente da repercussão que o fato apresenta, da crueldade promovida contra a vítima, bem como para garantir a execução da lei penal, já que o réu foragiu, necessitando de complexas buscas, e que também ocultou as armas utilizadas no crime.

 

O caso

Testemunhas disseram que ele chegou de moto e, na portaria, teria sacado a arma e efetuado os disparos contra a vítima. Ela foi encaminhada para o Hospital Regional, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Ele também trabalhava no condomínio como vigilante. Entretanto, não estava trabalhando no momento do crime.

Ainda segundo a polícia, ele abandonou a moto MT-270 após ser atingido por um carro e fugiu a pé pelo mato. Policiais federais, militares e civis fizeram buscas na área por várias horas, entretanto, não o encontraram naquele dia.

Em princípio, as investigações apontam que um desentendimento pode ter sido o motivo pelo qual o vigilante tenha matado a porteira.

Até o momento, a Polícia Civil apurou que o suspeito e a vítima não tinham nenhum outro tipo de relacionamento, a não ser profissional. Em razão do desentendimento no trabalho, ele teria feito seis disparos contra Renecléia.

Entretanto, o delegado responsável pelo caso começou a ouvir as testemunhas na quarta-feira, e só então, poderá divulgar a motivação real do crime.