O vigilante suspeito de ter matado uma porteira na terça-feira (24) no condomínio de luxo onde eles trabalhavam em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, teve a prisão temporária convertida em preventiva após passar por audiência de custódia nessa quinta-feira (26).
Segundo o juiz Wagner Plaza Machado Júnior , que analisa o caso, há provas da materialidade e indícios de autoria, sendo necessária a prisão preventiva para a garantia da ordem pública decorrente da repercussão que o fato apresenta, da crueldade promovida contra a vítima, bem como para garantir a execução da lei penal, já que o réu foragiu, necessitando de complexas buscas, e que também ocultou as armas utilizadas no crime.
Testemunhas disseram que ele chegou de moto e, na portaria, teria sacado a arma e efetuado os disparos contra a vítima. Ela foi encaminhada para o Hospital Regional, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Ele também trabalhava no condomínio como vigilante. Entretanto, não estava trabalhando no momento do crime.
Ainda segundo a polícia, ele abandonou a moto MT-270 após ser atingido por um carro e fugiu a pé pelo mato. Policiais federais, militares e civis fizeram buscas na área por várias horas, entretanto, não o encontraram naquele dia.
Em princípio, as investigações apontam que um desentendimento pode ter sido o motivo pelo qual o vigilante tenha matado a porteira.
Até o momento, a Polícia Civil apurou que o suspeito e a vítima não tinham nenhum outro tipo de relacionamento, a não ser profissional. Em razão do desentendimento no trabalho, ele teria feito seis disparos contra Renecléia.
Entretanto, o delegado responsável pelo caso começou a ouvir as testemunhas na quarta-feira, e só então, poderá divulgar a motivação real do crime.