Será sepultado neste domingo (24), no Cemitério de Paulista, em Pernambuco, o corpo de Remís Carla Costa. A estudante de pedagogia tinha 24 anos e foi encontrada morta neste sábado (23), uma semana após ter sido dada como desaparecida pela família. Em avançado estado de decomposição, o cadáver estava parcialmente enterrado em um terreno baldio no bairro da Caxangá, próximo ao apartamento em que Remís morava com o namorado, Paulo César de Oliveira Silva, de 25 anos. O pedreiro foi preso em flagrante e confessou o crime.
Silva foi detido pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) em Vicência, na Zona da Mata Norte, e levado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Recife. Agentes do pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) encontraram o corpo de Remís após denúncia anônima. Detalhes do crime serão revelados, neste domingo, pelo Chefe da Polícia Civil, o delegado Joselito Kehrle.
Apesar de ter sido a última pessoa a ser vista com a universitária, Paulo César era tratado como testemunha do caso até este sábado (23) e chegou a ser defendido pela família de Remís. "Até o desaparecimento, ele parecia um ótimo rapaz. Trabalhador, solícito, gentil, prestativo e eu tinha a impressão que ele apoiava Remís em tudo, que cuidava dela bem. Não tenho do que falar dele", contou a irmã da estudante, Juliette Costa, ao jornal Folha de Pernambuco.
Em postagem no Facebook, o pedreiro compartilhava a foto da namorada, pedindo que as pessoas ajudassem a encontrá-la. Desde que confessou o crime, a página de Paulo César é atacada com mensagens de revolta e até ódio.