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Enfermeira está desaparecida há uma semana em MT e polícia aguarda perícia em veículo que estaria com marcas de sangue

Marido disse ter achado na caminhonete da vítima manchas que poderiam ser de sangue, além de cabelos da vítima, indicando sinais de violência.

Data: Sábado, 05/10/2019 14:14
Fonte: G1 MT

Uma enfermeira de 43 anos está desaparecida há uma semana, em Sinop, a 503 km de Cuiabá. Zuilda Correia Rodrigues sumiu na última sexta-feira (27). O desaparecimento está sendo investigado pela Polícia Civil após denúncia feita pelo marido dela, no sábado (28).

A polícia ainda não tem pistas do paradeiro dela.

A caminhonete de Zuilda foi encaminhada à perícia. O marido disse ter achado no veículo manchas que poderiam ser de sangue, além de cabelos da vítima, indicando sinais de violência.

Apesar do veículo ter aparecido estacionado misteriosamente diante da casa da família e estava sem as chaves. Dentro da caminhonete foram encontrados os documentos pessoais de Zuilda.

Na denúncia feita à polícia, o marido ele disse conviver com Zuilda há cerca de 10 anos.

Na denúncia à Polícia Civil, o homem afirmou que passou no hospital onde ela trabalha para buscá-la após o término do plantão.

Como ele está trabalhando com a venda de espetinhos, na região central da cidade, a deixou em casa por volta de 19h e voltou ao trabalho.

Mais tarde, como a mulher não apareceu no espetinho, ele retornou na residência por volta de 20h para verificar o que havia ocorrido.

No imóvel onde moram, ele constatou que a mulher e o veículo da família, uma SW4, cor preta, não estavam no local. Com isso, ele relata no boletim de ocorrência que imaginou que ela poderia estar na igreja e retornou para o trabalho.

Depois, por volta de 21h, encontrou a caminhonete estacionada em frente a residência e trancada.

Ele disse ter entrado na casa, percebido que no quarto faltavam algumas roupas da mulher e dinheiro. E, então, afirmou ter pego a chave reserva, foi até o veículo e constatou sinais de manchas com sangue e fios de cabelo.

O marido disse que estacionou a caminhonete no quintal e, nesse momento, encontrou os documentos pessoais da mulher. Ele relatou que o filho de Zuilda tentou achar seu telefone e a localização apontou a casa, mas o aparelho não foi encontrado.

Ele disse que a enfermeira estava tendo alguns problemas com colegas de trabalho. O delegado Carlos Eduardo Muniz, que comanda a investigação, informou que ainda não recebeu laudos sobre a perícia no veículo.