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Com 1.268 votos válidos, conselheiros tutelares são eleitos em Guarantã do Norte-MT

Os cinco representantes escolhidos irão atuar como conselheiros no mandato 2020/2023.

Data: Segunda-feira, 07/10/2019 10:23
Fonte: Amplitude TV Guarantã

A apuração foi feita no Centro de Convivência do Idoso, Bairro Cidade Nova

         A apuração dos votos que decidiu os novos conselheiros tutelares de Guarantã do Norte-MT, terminou por volta das 22h30m da noite deste domingo (6). Após a contagem dos 1.268 votos válidos, Marlene Andrade foi eleita em primeiro lugar, com 226 votos, seguida por Valéria Vieira, com 163, Michele Boom, com 138, Lucilene Pereira Cunha conquistou a quarta vaga no conselho, com 126 votos, a quinta vaga foi vencida por Pedro Quirino (Pedro Leiloeiro), com 124 votos.

        Ao todo, 03 urnas foram colocadas a disposição do eleitorado nas dependências do Centro de Convivência do Idoso para a eleição, realizada das 8h às 17h. Foram registrados 1.268 votos no total, somando os votos válidos e inválidos. Os cinco representantes escolhidos irão atuar como conselheiros no mandato 2020/2023.

Eleição

           Ao longo da eleição, alguns moradores relataram que não estavam conseguindo votar. De acordo com Presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), isso aconteceu porque, para realizar o processo de votação foi disponibilizada uma lista oficial do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso. Nesta lista, constam apenas os eleitores que atualizaram o cadastro eleitoral até o dia 5 de julho. Então, aqueles que efetuaram alguma mudança após a data limite, não estavam disponíveis para participar da votação.

         Além deste impasse, eleitores também reclamaram da demora da eleição por ser feita em cédulas de papel, (já estamos a alguns anos votando na urna eletrônica).

           Sobre isso, a presidente afirmou que a logística será trabalhada para o próximo processo e que, o fato da lista não ter chegado de forma detalhada, atrasou o processo e dificultou a agilidade na votação.

Ministério Público

       "É fundamental que a população participe e vote", diz o promotor de Justiça Luiz Alexandre. Ele explica que, além de atuarem na proteção de crianças e adolescentes em casos relacionados a violência ou negligência, que são atribuições mais conhecidas do público em geral, os conselheiros são responsáveis pela fiscalização de políticas públicas voltadas à infância e juventude. Por exemplo: devem inquirir os Municípios quanto à existência de vagas suficientes nas escolas públicas (educação infantil e ensinos fundamental e médio), atentar para questões de acessibilidade no caso de crianças e adolescentes com deficiência, cobrar o devido atendimento de saúde para crianças e adolescentes na rede pública, exigir que as cidades ofereçam alternativas de lazer a esse público (atividades culturais e esportivas), verificar se a merenda das escolas está adequada, entre outras funções.