O empresário Ronaldo Rosa, acusado de matar a enfermeira Zuilda Correia Rodrigues, de 43 anos, disse ser inocente na sua chegada à delegacia, após ser preso na manhã desta sexta-feira (11) pela equipe do delegado Carlos Eduardo Muniz, responsável pelo caso. Zuilda estava desaparecida desde o dia 27 de setembro e foi encontrada na manhã de terça-feira (8), em um corrego na zona rural de Sinop (447 Km de Cuiabá).
Em sua chegada á delegacia, o empresário limitou-se a dizer à imprensa que era “inocente”. Durante seu interrogatório, o homem permaneceu em silêncio, segundo o delegado Carlos Muniz. Para a polícia, não há dúvidas quanto a autoria do crime, que ceifou a vida da enfermeira.
A partir de agora, o delegado aguarda a finalização dos laudos que estão sendo produzidos pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). O objetivo é confirmar a versão apresentada pelo cabo da Polícia Militar Marcos Vinicius Pereira Ricardi, que afirmou em seu depoimento que segurou a enfermeira para que o marido dela a espancasse.
As agressões resultaram na morte da vítima. De acordo com o policial, Ronaldo Rosa queria apenas dar um susto na esposa, mas a situação acabou saindo do controle.
Versão inicial
Conforme o boletim de ocorrência, o marido de Zuilda procurou a delegacia para registrar o desaparecimento da enfermeira. No veículo dela foram encontrados sinais de manchas com sangue e fios de cabelo. Ele afirmou que passou no hospital onde ela trabalha para buscá-la após o término do plantão. Como ele estava trabalhando com venda espetinhos, deixou a mulher em casa e voltou ao trabalho. Como ela não apareceu, ele resolveu retornar por volta das 20 horas.
Na casa, o homem constatou que a mulher e uma Toyota SW4 preta não estavam no local. Como disse ter achado que ela estava na igreja, resolveu voltar para o trabalho. Já por volta das 21 horas, encontrou a caminhonete estacionada em frente a residência e trancada.