A agropecuária no estado deve movimentar R$ 79,8 bilhões neste ano, segundo estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Comparado a 2018, o segmento deve ter um crescimento de 2,2%.
A agricultura é responsável por 77% desse montante da produção e os outros 23% é representado pela pecuária.
Nesta semana, em comemoração ao Dia Mundial da Agricultura, o G1 vai publicar uma série de reportagens sobre agricultura.
Conforme a pesquisa, a economia agropecuária, em Mato Grosso, cresceu 126,7% nos últimos sete anos. Em 2012, o valor bruto da produção foi de R$ 35,2 bilhões.
Segundo especialistas, o setor deve crescer ainda mais, impulsionados por dois fatores: tecnologia e investimentos corretos.
A soja é a cultura que mais movimenta o setor — Foto: Secom-MT/ Divulgação
Agricultura
Na agricultura, as culturas com maior valor bruto em 2019 são a soja (44%) e o algodão (16%).
A produção de milho ocupou o terceiro lugar nesse ranking. A cultura deve ser responsável por 14% do total da produção. Em seguida, está a cana-de-açúcar (2%) e o arroz (1%).
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estimaram que até 2030 a produção de soja no estado passe de 82 milhões para 141 milhões de toneladas.
O estudo também estimou a produção de milho. Até 2030, a safra passará de 29,7 milhões para 40,2 milhões de toneladas. Um crescimento previsto de 12%.
A expectativa, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de que Mato Grosso seja responsável por quase 30% da produção de grãos no país até o fim do ano.
Com o percentual, o estado se mantém na liderança como maior produtor de grãos do país.
Estado deve se manter na liderança com o rebanho bovino com quase 17% de cabeças de gado — Foto: TV Centro América
Pecuária
Dos 23% do montante movimentado com a pecuária no estado, 18% refere-se à pecuária de corte. De acordo com o estudo da Embrapa o do Mapa, o estado também deve se manter na liderança com o rebanho bovino com quase 17% de cabeças de gado.
A criação de aves e suínos ficaram em segundo lugar. Cada cultura foi responsável por 2% da renda total gerada ao estado.
Em terceiro lugar nesse ranking, está a produção de leite, responsável por 1%.