Geração de emprego
Inicialmente, a usina pode gerar cerca de 8,5 mil empregos diretos e indiretos no estado. O estado abriga seis usinas em operação e para o próximo ano deve ser instaladas mais duas usinas de biocombustível.
Flávio Peruzo, gerente comercial da usina em Sinop, a 503 km de Cuiabá, disse que o estado é privilegiado quanto a produção da matéria-prima, o milho. A indústria estuda o estado todo para ampliação dos negócios. A região norte tem características adicionais ao principal fator que é a abundância de matéria-prima, e com isso, o negócio é complementado e a conta no final fecha.
O fator logístico também é fundamental, pois o foco é muito dedicado ao mercado norte, via Miritituba, para explorar os mercados do Amazonas e Pará. A exportação via esse corredor faz a cabotagem de produto para o nordeste, que é um grande mercado consumidor do etanol de milho em especial, segundo Flávio.
A expectativa da União Nacional do Etanol de Milho é o um grande crescimento para os próximos anos. A entidade espera que os investimentos em logística, como na BR-163 e nas ferrovias, principalmente com vistas ao Eixo Norte, se concretize e haja a consolidação visando escoamento da produção ao Norte e Nordeste, além de um novo canal de exportação.
Além das usinas de Mato Grosso, no país há em funcionamento mas cinco usinas de produção do biocombustível derivado do milho. São três usinas em Goiás, uma em São Paulo e uma no Paraná, segundo a Unem.