Seja bem-vindo ao portal: Amplitude News

NOTÍCIAS

Empresário acusado de desviar dinheiro público é preso em operação que apura novo desvio em MT

Foi decretado o sequestro de mais de R$10 milhões em valores, imóveis e veículos de luxo. Operação deve cumprir 6 mandados de prisão preventiva e 7 de busca e apreensão domiciliar em Cuiabá, Brasília e Luziânia.

Data: Terça-feira, 22/10/2019 08:56
Fonte: G1 MT

O empresário Valdir Piran, acusado de participar de esquemas que desviaram dinheiro público em Mato Grosso, foi preso novamente nesta terça-feira (22) na operação 'Quadro Negro', que apura um novo desvio de dinheiro público no estado.

Segundo a Polícia Civil, Piran é suspeito de participar de desvios ocorridos no antigo Centro de Processamento de Dados do Estado (Cepromat), atual Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI).

Segundo a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR), em conjunto com o Comitê Interestadual de Recuperação de Ativos (CIRA) e Ministério Público Estadual (MPE), Piran foi preso em Brasília.

O G1 tenta localizar o advogado dele.

A operação deve cumprir seis mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão domiciliar, que serão cumpridos em Cuiabá, Brasília (DF) e Luziânia (GO).

As ordens judiciais foram decretadas pela juíza Ana Cristina Silva Mendes da 7ª Vara Criminal da Capital.

Além dos mandados, foi decretado o sequestro de mais de R$10 milhões em valores, imóveis e veículos de luxo.

Nome da operação

 

De acordo com a Polícia Civil, a operação Quadro Negro remete ao quadro e giz que ainda funcionam nas escolas, já que as lousas digitais eram falsas, bem como à situação estrutural crítica que a educação básica se encontra em razão dos prejuízos causados pelos desvios.

Operação Sodoma

 

Piran foi preso na terceira fase da Operação Sodoma, em 2016, por suspeita de desviar dinheiro público, segundo o Ministério Público Estadual (MPE). O empresário foi solto em outubro do mesmo ano, após pagamento de fiança.

Segundo a denúncia do órgão, ele teria recebido propina de R$ 10 milhões após a desapropriação de um imóvel, paga na gestão do ex-governador Silval Barbosa.