Segundo um dos desenvolvedores, Otávio Mendonça, estudante de engenharia de controle e automação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a proposta é desafiar e aprender de forma didática conceitos básicos de ciência, química e física.
“Nós olhávamos para o lado e as pessoas estavam trabalhando com satélites, coisas mais sérias, e nós produzindo um jogo. Nós nos questionamos como o nosso jogo poderia ajudar”, conta Otávio sobre a preocupação da equipe que ganhou uma nova perspectiva com a consultoria de Denilton Gaio, professor de física na UFMT.
“Ele nos disse que o jogo também tinha o seu valor, pois, apesar de teoricamente não ser tão sério quanto os outros projetos, é uma forma de educar e transmitir conhecimento. A partir dessa nova visão, começamos a pensar em um jogo que pudesse atender a vários tipos de público com o foco didático”, conclui o estudante.
De acordo com a assessoria da UFMT, além dos alunos de engenharia, fazem parte da equipe vencedora os estudantes de economia, Marcos Vinicius da Mota e Vinicius Bertotto. Eles são responsáveis pela área de negócios do projeto, além de integrantes externos à universidade, entre eles, duas crianças do ensino fundamental.
O 'hackathon internacional', como é chamado o evento, consiste em um encontro de programadores, designers e outros profissionais ligados ao desenvolvimento de software em maratonas de trabalho com o objetivo de criar soluções específicas para um ou vários desafios.