O deputado federal Nelson Barbudo (PSL), anunciou que deve se filiar ao partido criado pelo presidente Jair Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil, assim que possível. Barbudo compareceu ao primeiro encontro do partido nesta quinta-feira (21) e disse que começou junto com o presidente e irá segui-lo se o partido for homologado e protocolado, o que deve ocorrer até março.
Barbudo, que é presidente do PSL em Mato Grosso, já havia afirmado que iria permanecer no partido até que Jair Bolsonaro crie uma nova sigla. Nesta quinta-feira (21) ele compareceu ao primeiro encontro do partido em formação Aliança pelo Brasil, do presidente, e anunciou em seu perfil no Facebook que deve fazer parte deste novo partido.
“Muitas pessoas do Brasil inteiro, praticamente, aqui, prestigiando o dia em que é comemorado o lançamento do partido Aliança pelo Brasil, como não podia [deixar] de ser, Nelson Barbudo também fará parte, junto com o presidente Jair Bolsonaro, deste partido”.
O deputado federal por Mato Grosso, porém, disse que a filiação ainda deve demorar alguns meses, até que a criação do partido seja homologado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Barbudo garantiu que irá seguir o presidente no novo partido.
“Nós temos que aguardar então, se até março ele for criado, para que possamos fazer a nossa filiação. Quero deixar aqui um compromisso que se o presidente Bolsonaro realmente fundar o Aliança pelo Brasil, e for homologado e protocolado, nós iremos segui-lo com certeza, porque começamos juntos e seguiremos juntos com uma grande Aliança pelo Brasil”, disse o parlamentar.
Conflitos
Os rumores da desfiliação de Bolsonaro iniciaram em setembro, após desentendimentos públicos do presidente da República com o presidente Nacional do PSL, deputado Luciano Bivar.
A crise acabou sendo ampliada depois que a investigação sobre supostas candidaturas-laranja no partido ganhou força. Bivar é um dos citados pela Justiça Eleitoral e teria, segundo o Ministério Público, usado uma candidata laranja para desviar dinheiro do fundo especial de campanha.
Além de Bivar, o ministro do Turismo de Bolsonaro, Marcelo Álvaro Antônio, que é deputado pelo PSL, também é investigado. Ambos negam as irregularidades.