Foram quase 4 horas de debates intensos, numa Audiência Pública convocada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), para tratar da construção de um aterro dentário no Município de Novo Horizonte do Norte e que vai receber os resíduos de Tabaporã, Novo Horizonte do Norte, Porto dos Gaúchos e Juara.

Os posicionamentos foram diversos, depoimentos contra a e favor. Algumas pessoas afirmaram que não são contra o empreendimento em Novo Horizonte do Norte, porém não concordam com o local onde o aterro sanitário deverá ser construído. Outras foram favoráveis e teve gente que se colocou frontalmente contra.

A engenheira florestal Kátia, fez uma apresentação com cartazes demonstrando os males que o aterro pode causar ao meio ambiente e os prejuízos para os pequenos produtores próximos do local da futura construção, como o pai dela, seu Izaías, que terá a terra afetada diretamente pela possibilidade de contaminação do lençol freático, através do chorume produzido pelos resíduos.

Moacir Piovesan, prefeito de Porto dos Gaúchos, defende a construção do aterro e disse que o seu município gasta muito levando o lixo para o aterro sanitário da Comunidade Primaverinha, em Sorriso, distante cerca de 350 km.

Por sua vez, Silvano Neves, prefeito de Novo Horizonte do Norte, também defende a construção do aterro sanitário e afirma que os prazos para que os gestores públicos deem uma destinação correta aos resíduos já se esgotaram. Os lixões a céu aberto como os de Juara, Novo Horizonte do Norte e de outras cidades não podem mais continuar.

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