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Quadrilha é presa em MT após aplicar golpe de R$ 100 mil em site de compra e venda

Após a transferência dos valores, a vítima foi com o rapaz que mostrou o carro para lavrar o documento de venda do carro, quando ambos descobriram que tudo não passava de um golpe.

Data: Quinta-feira, 23/01/2020 00:00
Fonte: G1 MT

Quatro pessoas foram presas nessa quarta-feira (22), em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, suspeitas de aplicarem um golpe em um site de compra e venda que causou um prejuízo de R$ 100 mil a um morador de Goiânia (GO). Os quatro foram autuados pelos crimes de estelionato e associação criminosa.

A Polícia Civil apreendeu carros e uma moto e recuperaram parte do dinheiro do golpe.

A vítima viu um anúncio de venda de um veículo na internet e entrou em contato com o anunciante, iniciando a negociação. O anunciante então informou que um familiar dele mostraria o carro à vítima e o pagamento deveria ser transferido para duas contas-correntes. O anunciante pediu ainda que a vítima não comentasse nada sobre a transferência à pessoa que mostraria o veículo.

Após a transferência dos valores, a vítima foi com o rapaz que mostrou o carro para lavrar o documento de venda do carro, quando ambos descobriram que tudo não passava de um golpe. A vítima entrou em contato com a Delegacia de Roubos e Furtos de Rondonópolis informando que as contas para as quais transferiu o valor do veículo eram da cidade.

Os policiais fizeram buscas em pontos diferentes da cidade para localizar os suspeitos. Um deles foi encontrado em uma loja de comércio de pneus, onde tentou fugir da abordagem policial. Ele é apontado pelos outros suspeitos como o responsável por organizar o golpe. A polícia apurou ainda que ele tem patrimônio incompatível com sua renda.

Outro suspeito, que recebeu metade do dinheiro da venda do veículo, afirmou aos policiais que com parte do dinheiro recebido adquiriu uma moto.

Durante as diligências a Polícia Civil descobriu ainda que o dinheiro recebido no golpe da vítima de Goiânia foi distribuído em diversas contas bancárias. A investigação continua para apurar se há outras pessoas envolvidas.