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Seminário de Mulheres Indígenas na UFMT discute luta, protagonismo e autonomia

Data: Quarta-feira, 29/01/2020 13:35
Fonte: Olhar Direto

Com o objetivo de compartilhar reflexões sobre as mulheres indígenas e os desafios enfrentados por elas, será realizado nos próximos dias 3 e 4 de fevereiro o seminário “Mulheres Indígenas: lutas, protagonismo e autonomia” na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá. A programação conta com representantes de diferentes etnias, movimentos e associações indígenas, além de indigenistas e antropólogas.

De acordo com a assessoria da UFMT, a organização é da Operação Amazônia Nativa (OPAN), pelo projeto Berço das Águas e Rede Juruena Vivo, com parceria da Faculdade de Nutrição (Fanut), Rede de Cooperação Solidária e Embaixada da Noruega.

Na segunda-feira (3), o evento começa com uma roda de conversa com Julieta Paredes, da etnia Aymara. Ela contribuiu para formular o conceito de “feminismo comunitário” desde as bases indígenas bolivianas.

No mesmo dia, à noite, abrem o seminário Telma Taurepang, da União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (UMIAB), Eloênia Boe Bororo, da Organização das Mulheres Indígenas de Mato Grosso (Takiná) e Célia Xacriabá, da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), trazendo perspectivas da Amazônia, de Mato Grosso e do movimento indígena nacional.

Além delas, diversas professoras e acadêmicas indígenas que contribuem para as novas reflexões sobre as realidades dos povos indígenas brasileiros e amazônicos também estarão presentes.

As perspectivas indígenas sobre gênero serão discutidas na terça-feira (4), pela manhã, novamente com Julieta Paredes, co-fundadora do ‘Mulheres Criando Comunidade: feminismo descolonial e comunitário de Abya Yala na Bolívia’, ao lado de Linda Terena, professora indígena e doutora em antropologia, e de Kaiulu Yawalapiti Kamaiurá, da Associação Yamurikumã das Mulheres Xinguanas.

A segunda mesa será coordenada por Naine Terena, professora indígena e doutora em educação. “Sempre é importante visibilizar o protagonismo das indígenas. Nos últimos anos, temos visto uma maior articulação e isso nos leva a ter que ampliar a visão da sociedade não indígena sobre quem são as mulheres indígenas e sua contribuição para o mundo”, afirma.

As perspectivas indígenas sobre gênero serão discutidas na terça-feira (4), pela manhã, novamente com Julieta Paredes, co-fundadora do ‘Mulheres Criando Comunidade: feminismo descolonial e comunitário de Abya Yala na Bolívia’, ao lado de Linda Terena, professora indígena e doutora em antropologia, e de Kaiulu Yawalapiti Kamaiurá, da Associação Yamurikumã das Mulheres Xinguanas.

A segunda mesa será coordenada por Naine Terena, professora indígena e doutora em educação. “Sempre é importante visibilizar o protagonismo das indígenas. Nos últimos anos, temos visto uma maior articulação e isso nos leva a ter que ampliar a visão da sociedade não indígena sobre quem são as mulheres indígenas e sua contribuição para o mundo”, afirma.

A mesa será coordenada por Tipuici Manoki, professora indígena e graduada em ciências sociais. O evento é aberto ao público, está sujeito a lotação e as inscrições serão realizadas no momento, com direito a certificado.