Andréia Paula de Carli, de 38 anos, volta a ser ré em uma ação que investiga a morte o padrasto dela em 2017. Ela chegou a ser presa em 2018 como principal suspeita de mandar matar Nivaldo Francisco Araújo, de 58 anos, para ficar com a casa dele.
A decisão da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) acolheu um recurso impetrado pelo Ministério Público Estadual (MPE).
De acordo com as investigações, Nivaldo foi morto a tiros, em agosto de 2017, no Bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, região metropolitana da capital. De acordo com a delegada responsável pelo caso à época, Andréia já tinha feito ameaças ao padrasto.
Segundo a polícia, a suspeita teria ordenado o crime porque estava interessada em ficar com a casa dele. A vítima trabalhava com a venda de salgado. No dia da morte, ele atendia um cliente quando foi surpreendido com cinco disparos.
Andréia chegou a ser presa em 2018 e cumpriu a prisão preventiva na Penitenciária Ana Maria do Couto May, em Cuiabá.
De acordo com o relatório do MPE, durante a tramitação, a defesa de Andréia alegou que não havia provas suficientes para condená-la. Entretanto, segundo MPE há indícios suficientes que comprovem a participação dela no crime.
Com essa decisão, a ação contra Andréia volta a tramitar.