O menino Samuel Victor da Silva Gomes Carvalho, de 6 anos, está desaparecido há mais de 100 dias. A criança desapareceu em 20 de outubro do ano passado da casa da avó, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá.
“A polícia está em silêncio. Até agora nada. Só Deus pode nos ajudar. Os dias passam e a dor só aumenta. Não tenho condições de sair daqui e ir para outra cidade. Não tenho dinheiro. Pedimos para as pessoas nos ajudarem a encontrar o Samuel”, disse a avó de Samuel, Lucineide Pinto da Silva Blass.
Segundo ela, no dia do desaparecimento o neto estaria no quarto e, quando ela foi até o cômodo verificar, ele não estava mais lá. Ela notou o desaparecimento do neto por volta de 14h.
À época, Lucineide contou que o neto tem hiperatividade e que é possível que ele tenha pulado o portão da residência quando ninguém estava olhando e se perdido pelas ruas do bairro. Um boletim de ocorrência foi registrado pela avó.
Um pedido para os governantes foi feito no dia 23 de outubro. Parentes e amigos da família e moradores da cidade foram à Câmara dos Vereadores para pedir apoio e ajuda nas investigações. Lucineide fez um discurso no plenário.
Poucos dias depois, a mãe de Samuel, Anelice da Silva Gomes, de 23 anos, recebeu uma mensagem por aplicativo de celular. Na mensagem, alguém usando um número desconhecido disse que estava com a criança e pediu resgate no valor R$ 20 mil. A Polícia Civil foi acionada e os investigadores descobriram que era apenas um trote.
Militares do Corpo de Bombeiros, policiais militares e civis participaram das buscas na região da Ponte do Jardim Primavera, mas nada foi encontrado.
Dez dias após o desaparecimento da criança, a mãe foi alvo de um novo trote. Dessa vez, recebeu uma foto de uma orelha mutilada como se fosse do menino. A imagem foi recebida via WhatsApp.
A Polícia Civil continua investigando o sumiço do garoto. Imagens das câmeras de segurança de comércios do Bairro Jardim Iguassu estão sendo analisadas pelos investigadores.
Em uma das operações realizadas, dois cães farejadores foram usados para ajudar nas buscas.
Os cães, Hórus e Zafira já foram usados para localizar dois desaparecimentos que aconteceram no estado, segundo a Polícia Civil.