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Garçom ouve grito de 'socorro' no mar, vira herói e salva família inteira em SP

O jovem Guilherme Tawan dos Santos, de 18 anos, se preparava para assumir o expediente quando ouviu o grito de socorro de familiares das vítimas.

Data: Segunda-feira, 10/02/2020 14:32
Fonte: G1

O funcionário de um quiosque salvou três pessoas da mesma família que se afogavam no mar em Mongaguá, no litoral de São Paulo. Ao G1, nesta segunda-feira (10), o garçom Guilherme Tawan dos Santos, de 18 anos, conta que se preparava para assumir o expediente quando ouviu os gritos de familiares pedindo por socorro.

De acordo com Guilherme, o caso aconteceu no domingo (9), na praia do bairro Vera Cruz. O jovem explica que havia acabado de chegar no quiosque onde trabalha quando se deparou com os gritos de uma família. "Vi meu amigo correndo em direção à água e não pensei duas vezes".

Ao chegar na beira do mar, ele notou que três pessoas se afogavam ao mesmo tempo, a uma distância de aproximadamente 30 metros da faixa de areia. Quando percebeu que seu amigo não conseguiria chegar até às vítimas, assumiu o trabalho de tirar o trio do mar. "Apenas pedi para Deus que me desse fôlego e entrei na água".

Guilherme então nadou até cada uma das vítimas que se afogavam e, com a ajuda do colega que aguardava na parte rasa da praia, retirou as três pessoas da água. "Deixei a segunda pessoa com meu amigo e já me senti mais fraco, perdendo o fôlego. Respirei fundo e nadei para resgatar a terceira".

 

"Quando voltei para a praia com a terceira pessoa, os guarda-vidas chegaram e ajudaram a tirar ela da água com meu amigo. Nessa hora, só deitei na areia, sem fôlego e com muita dor, mas agradecendo muito por ter conseguido salvar essas pessoas", afirma o jovem.

Ainda de acordo com Guilherme, um dos familiares das vítimas o agradeceu após salvar os banhistas que se afogavam, um homem, uma adolescente e uma criança. "Uma das mulheres que gritou por ajuda me abraçou e agradeceu, mas estava sem forças e acabei não conversando com eles, só vi que os três choravam muito".

"A praia estava quase vazia e os bombeiros só chegaram depois. Não sei o que teria acontecido se a gente não estivesse lá. Também agradeço por Deus ter me deixado salvar essas pessoas. Na próxima temporada, vou fazer o curso de guarda-vidas para poder ajudar outras pessoas", finaliza.