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Moradores vão reformar escola que está desativada em comunidade rural de MT

A escola é utilizada para reuniões e cursos para moradores e local de votação para eleições em Poconé.

Data: Sexta-feira, 28/02/2020 10:38
Fonte: G1 MT

Uma escola desativada na zona rural será reformada com a mão de obra de moradores da comunidade Água Vermelha em Poconé, a 104 km de Cuiabá. Os materiais de construção serão doados pela prefeitura para reformar a Escola Municipal Manoel Gomes da Silva. A definição foi feita em reunião na semana passada.

De acordo com a prefeitura, a iniciativa foi do município e bem recebida pelos moradores da comunidade. Na reunião estiveram presentes o prefeito Tatá do Amaral (DEM), o secretário municipal de Infraestrutura, Ney Rondon, e o líder da comunidade conhecido como João Tramontina.

A escola está desativada e, atualmente, o espaço é usado para encontros e reuniões dos moradores e também para eleições.

Ainda segundo a prefeitura, a escola também é utilizada para cursos de capacitação ofertados pela prefeitura. A Secretaria Municipal de Infraestrutura deve acompanhar a reforma. A comunidade tem cerca de 40 famílias.

Não há data para iniciar a reforma, mas a previsão da entrega dos materiais é na próxima semana, segundo a prefeitura.

Na reunião, o prefeito ainda anunciou que vai fazer um poço artesiano na região de Lajinha próximo à comunidade. Uma torre de telefonia móvel deve ser instalada para melhorias na qualidade do sinal de internet na região.

O poço artesiano ainda não tem data para ser construído. Já a torre já está sendo construída e deve ficar pronta em 30 dias.

A prefeitura ainda explicou que a escola não funciona devido uma lei nacional de conselhos escolares, a qual determina o encerramento das escolas multisseriadas - forma de organização de ensino na qual o professor trabalha, na mesma sala de aula, com várias séries do ensino fundamental simultaneamente, tendo que atender alunos com idades e níveis de conhecimento diferentes.

Em favor da lei, os alunos da comunidade são transferidos e estudam em outra unidade, como a Escola do Distrito de Nossa Senhora Aparecida do Chumbo. A lei assinada na gestão passada é nacional e obriga o município a cumprir com a determinação.