O nome mais votado pelo público nas redes sociais para 'batizar' o terceiro filhote de cavalo da Cavalaria da Polícia Militar de Mato Grosso (PMMT) foi Eragon. A identidade do filhote foi divulgada por meio de um vídeo publicado no perfil da PMMT nesta sexta-feira (28).
A enquete iniciou na terça-feira (11) e foi encerrado uma semana depois. Além do nome vencedor, Eragon, as outras opções de foram Elmo e Escocês. Na publicação, a corporação agradece a participação da população para a escolha do nome do mais novo integrante animal da cavalaria.
Além do nome escolhido, um dos seguidores e participantes da enquete foi sorteado para ganhar um brinde da Polícia Militar.
O nascimento do potro ocorreu no dia 7 deste mês.
O comandante do Regimento de Policiamento Montado (RPMon), Walmir Rocha Barros, disse que a ideia surgiu dentro da corporação com os próprios policiais, alunos da escola de equitação e estagiários.
A ‘brincadeira’ por meio da enquete gerou grande repercussão e, tanto os policiais quanto a comunidade, gostaram.
Barros explicou que a inicial dos nomes faz parte de uma metodologia de controle de animais e nascimentos. Cada ano é definido uma letra como inicial para dar nome aos filhotes.
Neste ano, é a letra 'E'. Além de Eragon, a cavalaria tem dois potros nascidos neste ano, o Embaixador e Euro.
Em 2019, não houve nascimentos na cavalaria e os filhotes foram comprados. Alguns dos nomes da tropa adquirida foram Duquesa, Dama, Delicada, Diamante. Em 2018, teve três cavalos nascidos e se chamam Conquista, Cobiça e Chacal.
Walmir disse ainda que o filhote de cavalo faz parte do programa de reprodução da corporação. O potro é o terceiro animal nascido a partir das éguas e cavalos criados na cavalaria do estado.
Esses animais, que não vão para rua trabalhar com os oficiais, ficam alojados em uma fazenda escola no Campus São Vicente do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) em Campo Verde, a 139 km de Cuiabá.
O programa busca a manutenção dos animais do quartel. Um cavalo pode trabalhar até 18 anos diretamente. No entanto, há registros de uma égua que trabalhou até 37 anos no estado de Goiás, segundo o comandante.
“O cavalo é um animal simpático, atrai o público. As pessoas se aproximam para tirar foto. Essa proximidade abre as portas com a população e a comunidade denuncia”, declarou o tenente-coronel, comandante do Regimento de Policiamento Montado.
A cavalaria do estado, atualmente, tem 42 animais, entre cavalos, éguas e filhotes.