A Defesa Civil de Cuiabá intensificou o trabalho de monitoramento das áreas consideradas de risco do município por causa do recorde de chuvas no município. O acumulado desde o dia 1º de fevereiro já superou a média histórica dos últimos dez anos, chegando a 280 milímetros.
De acordo com a Defesa Civil, são aproximadamente 1.377.82 hectares de áreas consideradas de risco, a maioria localizada ao longo dos córregos que cortam a capital e alguns locais às margens do Rio Cuiabá.
Em Cuiabá, dois fatores podem gerar risco de prejuízos à população: o excesso de chuva com a consequente dificuldade de escoamento da água e o alagamento em razão do transbordamento de córregos e rios.
De acordo com a prefeitura do município, antes do início do período das chuvas, são feitas ações prévias para evitar alagamentos e feita a desobstrução e limpeza das 'bocas de lobo'. Diariamente, três equipes percorrem os pontos de escoamento de água pluvial. Existem mais de 4 mil pontos na capital.
Em Cuiabá, os bairros com maior concentração de áreas de risco, segundo a defesa civil, são: Cohab São Gonçalo, Parque Geórgia, o complexo formado pelos bairros Jardim Vitória, Jardim Florianópolis, Jardim União, Águas Nascentes, Três Poderes, Altos da Serra e Altos da Glória.
Volume de chuva
O acumulado de chuva chegou a aproximadamente 280 milímetros (mm), até esta segunda-feira (2), o que representa um acréscimo de 15% se comparado ao mesmo período do ano passado. A média histórica para fevereiro nos últimos dez anos é de 210 milímetros.
Alerta
A Defesa Civil pede que as pessoas que vivem nas áreas consideradas de risco fiquem em alerta e faz algumas recomendações, como acompanhar o nível dos córregos e do rio Cuiabá e, caso note o aumento do nível da água, o morador deve levantar os móveis da casa e depois buscar um local mais seguro.