A 2ª Promotoria de Justiça de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, decidiu abrir um procedimento administrativo para fiscalizar a dispensa de licitação relativa à compra de respiradores feita pela prefeitura com uma empresa de produtos hospitalares e medicamentos.
A prefeitura comprou, no mês passado, 22 respiradores para atender pacientes graves com Covid-19 e pagou R$ 4 milhões por eles. Segundo as investigações, a empresa que vendeu os equipamentos falsos é de fachada e está no nome desse segundo envolvido que é procurado pela polícia.
A dispensa de licitação para a compra dos ventiladores pulmonares entrou na mira da promotoria.
A empresa de Palmas, no Tocantins, que vendeu os ventiladores falsos.
No procedimento, o promotor Wagner Antônio Camilo pediu cópia integral do processo administrativo de dispensa da licitação.
Além disso, diligências estão sendo realizadas para a apuração e responsabilização por possível ato de improbidade administrativa causador de dano ao erário e aos princípios da administração pública.
A promotoria deu um prazo de 10 dias para o prefeito José Carlos do Pátio apresentar cópia integral do processo administrativo de dispensa de licitação.
A reportagem tentou, mas não conseguiu uma posição do município em relação a esses novos atos da promotoria.
A promotoria informou ainda que foram abertos outros procedimentos administrativos para investigação de todas as dispensas de licitação feitas pela prefeitura.